A capital alcançou a 66.361 pessoas infetadas pelo vírus, de 1º/1 a 14/2, o equivalente a mais de 14 vezes o registrado no mesmo período de 2023. Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol são as regiões com maior incidência
Unidade provisória de atendimento em Ceilândia tem movimento intenso – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
A dengue segue avançando no Distrito Federal. Em uma semana, a capital registrou mais de 20 mil casos da doença. Ao todo, foram notificados 66.361 casos em moradores da cidade, entre 1º de janeiro e 14 de fevereiro deste ano. Isso representa um aumento de 1.303,09% de ocorrências prováveis quando comparado com o mesmo período de 2023 (4.727 notificações). Isso sem quantificar as pessoas assintomáticas. Os dados são do último boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), na quarta-feira. Entre as regiões com mais incidência, estão Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol.
A dengue segue avançando no Distrito Federal. Em uma semana, a capital registrou mais de 20 mil casos da doença. Ao todo, foram notificados 66.361 casos em moradores da cidade, entre 1º de janeiro e 14 de fevereiro deste ano. Isso representa um aumento de 1.303,09% de ocorrências prováveis quando comparado com o mesmo período de 2023 (4.727 notificações). Isso sem quantificar as pessoas assintomáticas. Os dados são do último boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), na quarta-feira. Entre as regiões com mais incidência, estão Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol.
Em seguida, estão os grupos etários de 70 a 79 anos e 80 anos ou mais, com 2.361,2 casos e 2.348,2 casos a cada 100 mil habitantes, sendo 2.997 e 1.257 idosos que pegaram dengue, respectivamente. Estas faixas etárias também representam os maiores números de óbitos, ao lado de pessoas de 60 a 69 anos. Por fim, as idades com menor incidência de casos são as de crianças de 1 a 4 anos com 1.013,5 registros a cada 100 mil habitantes, com 1.649 ocorrências.
Quanto feita a análise por sexo em relação ao perfil dos casos prováveis de dengue, observa-se a maior incidência das ocorrências no sexo feminino, com 2.176,9 casos por 100 mil habitantes. Entre as mulheres, foram registrados 36.206 casos, o que representa 54,6%. Em pessoas do sexo masculino, foram registrados 29.806 casos (44,9%).
Óbitos
Com o avanço da dengue no DF, a população segue preocupada, em especial os idosos. Segundo o boletim epidemiológico, dos 23 óbitos registrados até 14 de fevereiro, 12 foram de pessoas com 60 anos ou mais. O número representa 52% dos casos que evoluíram para morte. A pasta investiga ainda outros 66.
A maioria das ocorrências de dengue que resultaram em óbito foi de pessoas que tinham 80 anos ou mais, com cinco notificações. Em seguida, aparece a faixa etária de idosos de 60 a 69 anos, com quatro mortes. Pessoas com idade de 70 a 79 anos, 40 a 49 anos e 20 a 29 anos estão com três óbitos notificados em cada faixa etária. Além disso, o DF registrou a morte de um bebê menor de um ano e de uma criança entre 5 e 9 anos.
Em relação à região administrativa onde essas pessoas residiam, o maior número se concentra em Ceilândia, com quatro mortes. Em seguida, aparecem Estrutural, Guará, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga, que registraram dois óbitos cada. De acordo com o documento, das mortes notificadas, 13 foram de pessoas do sexo masculino e 10 do sexo feminino.
O boletim mostra ainda que cerca de 1.150 casos de dengue no DF evoluíram com sintomas que indicam o agravamento da doença, como sangramentos e vômitos persistentes. Esse número representa um crescimento de 1.616,4 % em relação ao mesmo período de 2023. Outros 52 casos graves em residentes no DF foram notificados, o que corresponde a um aumento de 5.100% em relação ao mesmo período do ano passado.
CORREIO BRAZILIENSE