Em nossa maior festa popular, algo muito pouco peculiar irá acontecer. Brasileiros por tradição escolhem esse momento para levar as ruas, suas críticas mais contundentes. Isso sempre acontece toda vez que escolas de samba desfilam na avenida. Quase sempre com muito bom humor, outras com total desprezo pelo respeito a qualquer outra instituição.
Religiosos horrorizados observaram a apresentação carnavalesca de Jesus sendo hostilizado por Satanás. Cena dantesca de extremo desrespeito a sua crença religiosa. A encenação ridícula de figurantes que se dispuseram a um papel de extremo mau gosto. Pretendiam demonstrar que ao final o Mal é vencido pelo Bem. Não foi isso que o público entendeu. Muito menos o que de fato aconteceu.
Hoje, devido à perseguição religiosa evidente, se tornou o começo fatídico do que a tomada de poder pela força e pela fraude procurava então demonstrar.
Não se surpreendam se apoiados pelos recursos do Projeto Rouanet, outras cenas ainda mais desrespeitosas possam acontecer. A Besta Fera está no poder e agora tudo será permitido. Claro e evidente, só para aquela minoria que estava escondida durante a campanha e milagrosamente venceu as eleições.
Todavia temas sobre as vacinas experimentais, passaportes sanitários e toda uma gama de imposições que abalaram a sociedade, forçosamente invadirão a avenida. O contraponto surgirá das organizações LGBT que se valem do Carnaval para demonstrar publicamente sua saída em massa dos armários.
Soltar a franga se tornou a forma fundamental de brincar nesse momento carnavalesco. Eram poucos, agora se tornaram multidões. Não é mais brincadeira. Apenas a demonstração clara do estabelecimento cada vez mais avassalador de uma nova ordem de valores.
O Brasil é um país que ainda ri de sua própria desgraça moral, cultural e religiosa. Não apenas no Carnaval, mas sempre que precisa demonstrar o contrário. Elege o desgoverno e aplaude sua própria estupidez.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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