Efeito direto das queimadas no Canadá, o monóxido de carbono é tóxico. O Brasil reduz emissão de gases poluentes há mais de uma década.
Cláudio Humberto
Em dois meses, os incêndios florestais no Canadá já destruíram mais de 78 mil quilômetros quadrados do país do primeiro-ministro Justin Trudeau, político representante da esquerda-caviar habituado a dar “lições” ao Brasil sobre incêndios na Amazônia. Aliás, a destruição canadense ocorre sob o mais absoluto silêncio de ativistas brasileiros. A área dizimada no Canadá desde o fim de abril, segundo dados oficiais, é mais do dobro de tudo que a Amazônia perdeu nos últimos três anos.
São uns artistas
No Canadá, as manchetes obsequiosas repetem a lorota das “mudanças climáticas” para justificar a destruição imparável da natureza.
Perda bem menor
Entre 2020 e 2022, segundo dados do INPE, a Amazônia perdeu área de 35,5 mil km2. Se acrescentar 2019, somaria 45,6 mil km2.
Nove anos de Amazônia
A destruição da floresta no Canadá em apenas dois meses supera a área que a Amazônia perdeu nos últimos 9 anos: 74,1 mil km2.
Contadores e lorotas
Em 2019, o canadense Trudeau se juntou ao francês lacrador Emmanuel Macron para repreender o governo brasileiro pelos incêndios.
Os dados, contados de fevereiro a maio, são da transparência do TSE. Com os descontos, somados, os ministros botaram no bolso R$258,4 mil. Foto: lejandro Zambrana/TSE
Poderosos ministros do TSE têm jeton de R$10 mil
Empoderados por decisões que afetam a vida dos políticos e do País, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não ganham fortuna de marajá para exercerem suas funções, mas levam uma bela grana acrescida aos vencimentos. Cada um recebe jeton de R$10 mil mensais, 3% dos belos salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). São distribuídos R$340,2 mil para participarem das sessões da corte, este ano. Cada sessão rende ao ministro o jeton no valor de R$1.249,53.
Mordida do leão
Os dados, contados de fevereiro a maio, são da transparência do TSE. Com os descontos, somados, os ministros botaram no bolso R$258,4 mil.
Lanterninha
André Mendonça foi o ministro que menos recebeu, R$2.428,33. Os pagamentos foram em fevereiro (R$1.178,80) e maio (R$1.249,53).
Jetons definidos
As regras para pagamento dos jetons estão fixadas até 2025. Neste ano, R$1.249,53 por sessão; R$1.320,26 em 2024 e R$1.390,99 em 2025.
Cultuando ditaduras
No clima do 26º Foro de São Paulo, em Brasília, Lula voltou a defender a ditadura sanguinária de Nicolás Maduro, na Venezuela, recorrendo ao argumento cara-de-pau de que “o conceito de democracia é relativo”. Fez lembrar a “democracia relativa” preconizada pelo regime militar brasileiro.
Desprezo por democracia
A esquerda padrão Foro de São Paulo tem desprezo por democracia. Um dos gurus do PT, Luis Gushiken, já falecido, disse certa vez a esta coluna que liberdade de expressão e de imprensa “não são valores absolutos”.
A censura vive
Não por acaso é deputado do PCdoB o relator do Projeto da Censura. Orlando Silva (SP) tornou isso ideia fixa. Ex-ministro de Lula que pagava até tapioca com cartão corporativo, ameaça votar o projeto em agosto.
Mera coincidência
Prevalece a máxima em Brasília de que ministros não agradecem com a toga aos que os nomearam. Por isso não passa de coincidência que os três votos contra Bolsonaro no TSE tenham sido de ministros nomeados por Lula, assim como o favorável tenha sido de ministro que ele nomeou.
Um artista em ação
Randolfe Rodrigues se enfiou na foto da assinatura do reajuste dos policiais do DF. Ele fez a PEC que extinguia o Fundo Constitucional do DF, destinado justamente para custear setores como a segurança.
Cota gera racismo
Ao banir cotas raciais para ingresso nas universidades, a Supremo dos EUA levou em conta a “discriminação positiva” contra brancos e racismo contra minorias. Caso da respeitável Harvard, onde asiáticos com notas boas têm menos chances que negros e hispânicos com notas piores.
Desconexão
Participante do encontro de autoridades brasileiras em Lisboa ficou chocado com os temas debatidos nas mesas de restaurante, em torno do evento: “Perderam a noção”, desabafou.
Lisboa 10 a 0
Segundo o jornal Financial Times, CEOs das 500 maiores empresas dos EUA gastaram cerca de R$200 milhões com viagens de jatinhos. Perdem, de longe, para viagens de autoridades brasileiras para Lisboa.
Pensando bem…
…o Foro, este ano, é de Brasília.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO