No jornal da Metrópole FM, foi entrevistado um engenheiro e urbanista. Pôs às claras tudo sobre a construção da ponte. Eu acrescentei alguns pontos não mencionados na entrevista.
Concessão para a China administrar por 35 anos a ponte, cobrar pedágio, manutenção e períodos de baixo fluxo de veículos. O governo do Estado da Bahia arcaria com 1 bilhão por ano para complementar os que os Chineses querem.
O Tribunal de Contas da Bahia e o Governo Federal por 3 vezes rejeitou o orçamento por super faturamento. A prefeitura não foi comunicada para autorizar ou não a construção da ponte.
O vão central da ponte, a parte mais alta no centro da Bahia de Todos os Santos é de 80 metros. Navios cargueiros de grande porte não passam. Transatlânticos tem até 105 metros, não passam.
Os Chineses não farão obra em tempo de eleição para governador do Estado (se o PT perder nas urnas, 8 anos, fora adeus ponte).
Em Salvador não tem onde fazer a praça de pedágio e o canteiro de grande porte para construção das vigas de concreto de dimensões gigantescas, a menos que seja desapropriada na rodovia Salvador Feira de Santana.
Mas por duas vezes esse prazo se esgotou. Não teria como transportar as vigas de concreto em carretas apropriada dificultando o trânsito diário da cidade.
Em Itaparica, de Bom Despacho à Nazaré das Farinhas, necessitaria alargar a pista em até 6 faixas de veículos, fazer uma nova ponte do Funil.
Seria necessário fazer um anel rodoviário para não passar por dentro da cidade de Nazaré pois o intenso fluxo de veículos aumentaria e abalaria construções seculares pela trepidação das carretas.
Itaparica iria se transformar em um porto seco com grandes galpões para as carretas e bitrens descarregarem mercadorias e caminhões menores atravessaria a ponte para transitar em Salvador indo ao seu destino de entrega.
Teriam postos de combustíveis gigantescos para carretas e bitrens, dormitórios e restaurantes. Parte dos condomínios seriam desapropriados para alargar a pista, hoje mão dupla.
A ilha, deixaria de ser um lugar turístico. Nesta região não tem produção agrícola nem industrial que justifique uma ponte. Lembrem, o Ferry foi implantado no governo de Antônio Carlos Magalhães para escoar a produção cacaueira, pois até os anos 90 correspondia a 86% do PIB da Bahia.
Na Bahia não há fábrica de concreto que possa fornecer em quantidade o concreto de qualidade e específico para tal construção. A areia da Bahia é de baixa gramatura, grãos finos.
Não há pedreiras na Bahia para fornecer a brita de tamanho específico para esta obra. Só querem fazer a ponte para dar acesso à cidade Chinesa onde a gigantesca área ainda não foi vendida, de propriedade de uma construtora.
Não devia ter sido vinculada a propaganda da ponte com imagens em 3D, mas como se aproxima as eleições para o governo do Estado… E o povo sempre fica sem saber dos fatos reais.
O PT, mais uma vez, engana e saqueia os cofres públicos Estadual e Federal.