Deve continuar sem reação as manifestações racistas de argentinos insultando brasileiros com imitação de macacos. As autoridades brasileiras, seja, desportivas ou governamentais, assumiram uma atitude acovardada perante os argentinos. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) faz que não vê, muito embora tenha voz ativa na Conmebol, entidade promotora de torneios como a Libertadores com sede na Argentina, e o governo brasileiros finge ignorar o assunto.
Polícia leniente
Quando prende torcedor argentino em atitudes racistas, até a polícia do Brasil é leniente, fixando fiança para um crime que é inafiançável.
Deboche de bandido
Preso em São Paulo, o argentino racista Leonardo Ponzo foi solto após pagar R$3 mil de fiança. Saiu da polícia ridicularizando o Brasil e reiterando o crime.
Cala-te boca
Indagado sobre eventuais gestões formais junto ao governo argentino, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, fez silêncio.
CBF omissa
A CBF nem sequer cogita qualquer iniciativa, como a de propor perda de pontos, nas competições, do time de torcedores com exibições racistas.
Foto: Antônio Augusto/ Câmara dos Deputados
Pressão de Fachin contra projeto causa estranheza
Em importante entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), demonstrou desconforto com a notícia, que ignorava, da pressão contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, exercida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, em relação ao alentado projeto do Código Eleitoral. A proposta, já aprovada pelos deputados, tem quase 900 artigos e consolida inclusive todas as resoluções da Justiça Eleitoral.
TSE legislador
Lira não quis entrar na polêmica, mas afirmou que os deputados reagem negativamente ao comportamento legislador da Justiça Eleitoral.
Ação inapropriada
Em atitude considerada inapropriada por vários parlamentares, Fachin avalia que o projeto supostamente “diminui o poder” da Justiça Eleitoral.
Pode o inverso?
“Tampouco seria apropriado que o presidente da Câmara ou do Senado interferisse em processos a serem julgados no TSE”, alega um senador.
Privatização, finalmente
A oferta primária de ações da Eletrobras de mais de 627 milhões, segundo o comunicado entregue à Comissão de Valores Mobiliários, terá o preço unitário definido até 9 de junho, e a oferta será no dia 13.
Quatro para o STJ
Há duas semanas está com Bolsonaro a lista quádrupla para duas vagas de ministros do Superior Tribunal de Justiça: Messod Azulay Neto, Ney Bello, Paulo Sérgio Domingues e Fernando Quadros. Uma das vagas foi aberta em 2020, com a aposentadoria de Napoleão Nunes Maia.
Essas pesquisas…
Como no Datafolha de agora, pesquisa Vox Populi de 28 de maio de 2018 apontava vitória em 1º turno de Lula, que tinha 39% das intenções de voto contra 30% de todos os outros 13 candidatos somados.
Cobertura
O vacinabrasil.org já registra 86,1% da população brasileira com ao menos uma dose da vacina contra a covid, que representam quase 184 milhões de brasileiros.
Previsão sombria
Em palestra por vídeo ao Fórum Econômico Mundial, o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger previu dois meses para chance de êxito na negociação de paz na Ucrânia. Depois disso, pode ficar muito pior.
Cortejo no timing
Lula agora tenta aliciar o ex-governador Blairo Maggi, ex-ministro de Temer. O mega produtor de soja se livrou, esta semana, de ação judicial por suposta compra de vaga de conselheiro no Tribunal de Contas.
Esquerda caviar
Um manjado professor de Ciência Política da UnB, Luiz Miguel, famoso pelo curso sobre “golpe de 2016”, para protestar contra o impeachment de Dilma, foi flagrado na 1ª classe da TAP em um voo oriundo de Paris.
Pequenos no jogo
Mais da metade dos partidos (12 de 23) têm menos de dez representantes na Câmara dos Deputados. No Senado, quatro partidos (Cidadania, Rede, PSC e Republicanos) têm só um parlamentar.
Pensando bem…
…se pesquisa é retrato, como toda foto, ela depende do fotógrafo.