Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira Foto: Reprodução/Print de vídeo da CNN Brasil
O presidente Jair Bolsonaro participou, nesta quarta-feira (2), da abertura do ano legislativo. Ele foi ao Congresso e fez um discurso em que exaltou os feitos de seu governo e aproveitou para alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além de Bolsonaro e dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também participou da cerimônia o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux.
Durante seu discurso, Bolsonaro lembrou da atuação de seu governo durante a pandemia em 2021, comentou sobre as chuvas que provocaram tragédias em estados do Brasil e falou sobre a situação econômica do país.
– Garantimos melhores condições de vida a milhões de brasileiros, com ações nas áreas de habitação, segurança hídrica e saneamento básico. Com vultuosos investimentos, o governo federal atingiu o marco de 1 milhão e 200 mil casas entregues à população nos últimos três anos – destacou.
O presidente também falou sobre feitos do seu governo na área internacional.
– Na política externa, seguimos atuando na construção de uma maior e melhor inserção do país nos fluxos globais de bens, serviços e capitais […] Destacamos que, após 10 anos, o Brasil volta a ocupar assento não permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas – destacou.
Bolsonaro aproveitou para alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e criticar propostas do PT, como a regulamentação da mídia e a reforma trabalhista.
– Em 2022, continuaremos trabalhando para o desenvolvimento, o progresso e o bem-estar de nosso povo, sempre calcados em nossos princípios, nossos valores e nossa democracia. Vir aqui, nesse Parlamento, pedir pela regulamentação da mídia e da internet, espero que isso não seja regulamentado por qualquer órgão no poder. A nossa liberdade [está] acima de tudo. Também nunca virei aqui para anular a reforma trabalhista aprovada por esse Congresso; afinal, os direitos trabalhistas continuam intactos […] Sempre respeitaremos a harmonia e a independência dos poderes – apontou.