Bolsonaro já é pressionado a vetar aumento do STF

Destaque
Presidentes do STF, Luiz Fux, e da República, Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR

Assessores do Palácio do Planalto já se empenham em convencer o presidente Jair Bolsonaro a vetar o aumento-jumbo de 18% nos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de se queixarem de “hostilidades” do STF, esses assessores argumentam que o veto receberia amplo apoio da opinião pública, até em razão do efeito cascata bilionário nas contas públicas. O pretendido aumento vem sendo considerado no governo “um tapa na cara” do pagador de impostos.

E agora?

Quando Temer teve a chance de vetar o aumento proposto em 2018, o então candidato a presidente Bolsonaro disse que, se fosse ele, vetaria.

Juízo, senhores

O aumento preocupou no Ministério da Economia: Paulo Guedes foi ao STF tentar demover os ministros da ideia, mas não obteve êxito.

Como uma casta

Para o governo, o STF não se importa com os impactos nas contas públicas, reafirmando-se como uma casta alheia às dificuldades do País.

Vai demorar

Ainda há um longo caminho até que a mensagem do STF venha a ser votada no Congresso. Se aprovada, seguirá à sanção presidencial.

Emocionado, o ministro Luiz Fux toma posse no comando do STF, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro discursa em convenção nacional do PL, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Youtube

Plano de Bolsonaro se concentra nas liberdades

O novo plano de governo de Jair Bolsonaro destaca as liberdades como os valores centrais do segundo mandato, caso seja eleito. A liberdade econômica é a primeira da lista, seguida pelas liberdades religiosa; de expressão; para a defesa de direitos; e para o uso responsável dos recursos naturais. Além disso, o plano destrincha ideias da administração para a Economia, Tecnologia, Saúde, Educação, Social, Segurança, Defesa, Infraestrutura, Sustentabilidade, Governança e Geopolítica.

É do Brasil

O plano de Bolsonaro dedica um capítulo inteiro à Sustentabilidade Ambiental, que inclui a fiscalização e proteção da Amazônia.

Um socialista

Um dos itens de destaque do plano de governo Bolsonaro é a “promoção dos Direitos Humanos para todos”, assim como o “bem-estar”.

Inegociável

O plano classifica de “conceitos inegociáveis” pontos como a liberdade, a democracia, vida, família e segurança, nos mais variados aspectos”.

Lorotas sobre ICMS

Há secretários da Fazenda mentindo ao ministro Gilmar Mendes sobre ICMS. Sonhavam repetir em 2022 a receita espetacular de 2021, quando os combustíveis foram às alturas, a Pebrobras lucrou como nunca (R$106,4 bilhões) e os Estados se empanturraram de dinheiro.

Mudança radical

A atriz Maria Paula, ex-Casseta & Planeta, desistiu de sua candidatura a deputada em Brasília e se desfiliou do União Brasil. Ontem já papeava em um restaurante com o lulista Leandro Grass, candidato a governador.

Aviso de obstrução

Candidata ao Senado em São Paulo, a deputada estadual Janaína Paschoal avisou, nas redes sociais, que se for eleita vai obstruir os projetos que “visam criminalizar as assim chamadas ‘fake news’”.

Tucano ingrato

O ex-deputado Cezar Schirmer divulgou nota indignada com as críticas de Eduardo Leite no debate da Band ao ex-governador José Ivo Sartori, do MDB, que abriu mão da candidatura própria para apoiar o tucano. No MDB há 50 anos, Schirmer sempre achou um erro a desistência do MDB.

Vai que é tua

Após desistir da candidatura ao governo do DF, o senador Antonio Reguffe (UB) declarou apoio ao senador tucano Izalci Lucas, que “tem muito conteúdo” e “preparo” para enfrentar a eleição.

Devagar quase parando

O pessoal do TSE perdeu tanto tempo fazendo discursos políticos que esqueceu de julgar as contas de campanhas de 2018. Quatro anos depois, só agora mandou o PDT de Ciro Gomes de 2018 “devolver” R$395 mil. Que serão sacados, claro, do indecoroso fundão eleitoral.

Mais iguais que outros

Enquanto a população dos EUA sofre com a recessão do PIB e inflação recorde e inédita, a grife de ternos de luxo italiana Brioni inaugurou uma nova loja física na capital Washington, aberta sete dias por semana.

Dia 11

Além do Dia do Advogado, 11 de agosto também foi a data quando se iniciaram em 1965 os motins raciais no bairro de Watts, em Los Angeles (EUA), que acabaram com 34 mortes, mil feridos e 3,5 mil presos.

Pensando bem…

…o moralismo mudou de lado: bem antes do Sete de Setembro, tentava-se criminalizar o Carnaval.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Deixe uma resposta