Os presidentes do Brasil e de Portugal combinaram se reencontrar “sem mágoas”, nesta terça (6), nos eventos de 7 de Setembro. É que há dois meses, em julho, Jair Bolsonaro cancelou audiência após Marcelo Rebelo de Sousa cometer a gafe de se avistar primeiro com o petista Lula, em São Paulo. A indelicadeza do português não afetou, no entanto, a hospitalidade do governo brasileiro, que disponibilizou um jato da frota presidencial da FAB para os deslocamentos do ilustre visitante no Brasil.
Jato mantido
O cancelamento da reunião de 9 de julho preocupou os portugueses, mas Bolsonaro logo esclareceu que o jato permaneceria à disposição.
…se trumbica
Os diplomatas de ambos os países hoje se penitenciam em razão do episódio, que atribuem a uma “falha de comunicação”.
Página virada
O chanceler Carlos França e o embaixador português Luís Faro Ramos negociaram o reencontro no Brasil, fazendo do episódio página virada.
Para a plateia
Ao visitar primeiro o chefe da oposição, Marcelo Rebelo de Sousa apenas quis ser agradável à imprensa portuguesa, hostil a Bolsonaro.
Aras fará plantão para monitorar atos do Dia 7
O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu se manter de plantão em Brasília, nesta quarta-feira (7), para atuar em eventuais casos de “violência política” temidos por ministros do Supremo Tribunal Federal. Aras tomou a decisão apesar de haver recebido da direção da Agência Brasileira de Inteligência a garantia de que não há sinais ou evidências de que episódios assim possam ocorrer neste dia 7, mesmo levando em conta a irritação bolsonarista com o “ativismo judicial”.
Gonet no TSE
Neste Dia 7, também estará de plantão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco.
Apuração sumária
Augusto Aras ficou preocupado com alegações de ministros como Edson Fachin, sobre iminentes atos de “violência política”, e decidiu agir.
Sem sinais
No mesmo dia em que Fachin divulgou suas alegações, Aras provocou reunião com a Abin, que garantiu não haver evidências do tal “risco”.
Não é racismo?
O PT teve um problema: a proporção de candidatos negros ou pardos no partido diminuiu a verba que o candidato (branco) Lula poderia receber do fundão. Solução: mandar candidatos alterarem a raça para “branca”.
Não é fraude?
O PT alterou a raça de candidatos como José Guimarães (CE) de pardo para branco para aumentar a proporção de brancos, como Lula, já que a divisão racial define o fatiamento do fundão. O MPE não viu problema.
Pintado para a guerra
Chamou atenção o aparato de segurança do ministro do STF Luis Roberto Barroso, ontem, no almoço do restaurante Rosário, de Brasília. “Ele parece pintado para a guerra”, observou o presidente de uma associação empresarial pouco familiarizado com esse tipo de cena.
Bolsonaro africano
No Brasil para as celebrações dos 200 anos da Independência, o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que os diplomatas chamam de “figuraça”, adora ser chamado de “Bolsonaro da África”.
Análise apimentada
O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, criticou arroubos autoritários recentes do Supremo Tribunal Federal e ironizou: “Você não estabelece uma ditadura do STF para salvar a democracia”, disse.
Não se conteve
Ao analisar uma denúncia de inelegibilidade de Jair Bolsonaro, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, não conteve o riso ao ler que o denunciante pedia prisão preventiva do procurador-geral, Augusto Aras.
Otimismo de volta
O mês de julho foi especialmente bom para os shoppings, que viram alta de 14,1% nas vendas em relação a 2021 e 17% ao pré-pandemia. O valor médio das compras foi 40% maior que no comércio de rua.
É um começo
O diesel começa a seguir caminho trilhado pela gasolina e caiu 4,65% em agosto, sendo vendido, em média a R$7,42 por litro, segundo a TicketLog. Ainda assim, o valor está 53% maior que no ano passado.
Lanterna na popa
Por onde andam os ex-tesoureiros do PT? Soltos?
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO