Manifestantes na Itália contra Jair Bolsonaro Foto: EFE/EPA/NICOLA FOSSELLA
Em sua viagem pela Itália, o presidente Jair Bolsonaro foi ovacionado e bem recebido,mas também foi alvo de protestos.
Nesta terça-feira (2), o chefe do Executivo esteve na cidade toscana de Pistoia, no norte do país, onde havia cerca de 200 pessoas em protesto contra a sua presença. O ato fora convocado pelas principais centrais sindicais do país europeu, como a CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho).
De acordo com a revista Crusoé, a entidade é ligada ao movimento Lula Livre. Integrantes da CGIL participaram da campanha internacional pela soltura do ex-presidente Lula, que ficou 580 dias preso após ser condenado em duas instâncias por corrupção na Lava Jato, no caso do tríplex do Guarujá.
– Os soldados brasileiros que se sacrificaram para libertar Pistoia do nazismo e do fascismo não merecem ser ofendidos pela presença de um homem investigado por crimes contra a humanidade, homofóbico, misógino e racista – disseram representantes da CGIL.
Protesto contra Bolsonaro na Itália Foto: EFE/EPA/NICOLA FOSSELLA
O senador Matteo Salvini, um dos principais representantes da direita na Europa, chegou a pedir desculpas a Bolsonaro e à população brasileira pelas manifestações.
Em um congresso da GGIL na Lombardia, no ano de 2018, os sindicalistas chegaram a dizer que o encarceramento de Lula “foi um assalto às políticas progressistas que melhoraram as condições de vida do povo brasileiro e um ato instrumental para permitir que seus adversários vencessem as eleições”.