Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, em Brasília. Foto: Thiago Melo
Eleito presidente da República em uma campanha que custou R$2 milhões, o presidente Jair Bolsonaro deve vetar o valor absurdo de R$5,7 bilhões que o Congresso pretende extrair dos cofres públicos para financiar a campanha eleitoral deles próprios e dos aliados, em 2022. Ao menos esta é a expectativa dos próprios ministros e assessores do Planalto. O valor é quase o triplo dos R$2 bilhões de recursos públicos distribuídos a partidos e candidatos na campanha eleitoral de 2018.
Que derrubem o veto
Se o veto for derrubado, o que é provável, tal a gula por dinheiro público na campanha, o ônus da tunga será exclusivamente dos parlamentares.
Campanhas mais baratas
Os R$5,7 bilhões são absurdos porque as campanhas estão cada vez mais baratas, em razão do papel preponderante das redes sociais.
Muitos votos, pouco gasto
A campanha da deputada estadual recordista em votos, Janaína Paschoal, em São Paulo, custou cerca de R$50 mil.
Eles têm a chave do cofre
O Fundo Eleitoral eliminou os intermediários (empreiteiras etc.) e deu à classe política nada menos do que a chave do Tesouro Nacional.
Casos da Covid estão no menor nível desde fevereiro
O Brasil registra atualmente o menor patamar de casos ativos da Covid-19 desde o dia 22 de fevereiro. Até ontem, havia mais de 813 mil casos sem desfecho da doença no País. Há 143 dias eram 811 mil. No último dia 11 de julho, o País registrou menos de um milhão de casos ativos pela primeira vez desde 5 de maio, quando 992 mil estavam infectados. Cerca de 120 milhões de brasileiros (41,5% da população) já receberam ao menos uma dose e 32,5 milhões estão totalmente imunizados.
Com uma dose
Até ontem, 87 milhões de brasileiros que receberam ao menos uma dose desde o início da campanha nacional de vacinação.
Semanas de queda
Desde 27 de junho o número de pessoas doentes vem caindo no Brasil, quando quase 1,3 milhão de brasileiros estavam infectados.
Distribuição rápida
Já foram distribuídas aos Estados mais de 153 milhões de doses de vacinas, segundo o Ministério da Saúde.
A Viúva escapou
O depoimento de ontem na CPI da Pandemia, como aquele do cabo da PM metido a sabido, serviu para mostrar o de sempre: espertalhões tentando levar algum da Viúva. Só que, desta vez, não levaram.
Ladrões blindados
Proposta de uma deputada do PCdoB discrimina militares, proibindo-os de ocupar cargos públicos por dez anos, após a aposentadoria. PEC para manter políticos ladrões longe dos cofres públicos, como aqueles que seu partido apoiou nos governos do PT, necas de pitibiriba.
Só pensam naquilo
Agora que consolida a candidatura ao Planalto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é criticado por prorrogar a CPI. Afinal, ele seria agora um dos principais interessados no desgaste do rival de 2022.
Por que não?
Com aeroportos, shoppings, feiras, academias, escolas etc. lotados como se não houvesse pandemia, é até infantil a crítica à presença de público no jogo Flamengo vs. Defensa y Justicia, quarta (21), em Brasília. Mas só terá acesso quem mostrar teste negativo e vacinação completa.
São Paulo avança
São Paulo será o primeiro a atingir a marca de 30 milhões de doses de vacinas aplicadas na população. É o Estado que proporcionalmente mais aplicou primeiras doses: 48,7% da população.
Férias e retomada
Os 3,4 milhões de alunos da rede estadual de ensino de São Paulo entram de férias a partir desta sexta-feira. O retorno está previsto para o dia 2 de agosto, quando as aulas devem voltar a ser presenciais.
Sem espaço vazio
Após a nomeação de André Mendonça para o STF, advogados da União e procuradores da Fazenda Nacional se movimentam para emplacar o substituto no cargo de Advogado-Geral da União.
Brasil na Guerra
Completa 77 anos nesta sexta-feira (16) o desembarque da primeira legião da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Itália, para se juntar aos exércitos Aliados, durante a Segunda Guerra Mundial.
Pensando bem…
…às vezes a CPI da Pandemia parece investigar a Corrupção Porcina, aquela que foi sem nunca ter sido.
Diário do Poder
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