Bolsonaro critica Moraes por investigação sobre Michelle: ‘Ultrapassou todos os limites’

Destaque

Em live nesta terça-feira, presidente se referiu à apuração da Polícia Federal a respeito de gastos de seu gabinete

Jair Bolsonaro exibe camiseta em referência à primeira-dama, Michelle | Foto: Reprodução

presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta terça-feira, 27, Alexandre de Moraes, atribuindo ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre transações financeiras que envolvem a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

As declarações do presidente Bolsonaro em referência à primeira-dama, Michelle, aconteceram durante live para apoiadores, por meio das redes sociais. Na transmissão, o chefe do Executivo usou uma camiseta com a mensagem “Bolsochelle”.

Uma reportagem da Folha de S.Paulo na segunda-feira, 26, destacou transações financeiras suspeitas realizadas pelo gabinete presidencial, suspostamente para bancar gastos particulares da família Bolsonaro. Em nota, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência manifestou que os pagamentos investigados pela Polícia Federal não têm origem em dinheiro público.

“Você mexer comigo é uma coisa. Você mexer com a minha esposa, você ultrapassou todos os limites, Alexandre de Moraes. Está pensando o que da vida, que pode tudo? Que pode me prender com uma canetada?”, disse Bolsonaro, na live desta terça-feira.

“Não vem com papinho que a PF vazou, que esse pessoal da PF come na sua mão. Foi você que vazou, pra quê? Para na reta final criar um clima”, acrescentou o presidente.

Na segunda-feira 26, Alexandre de Moraes determinou a quebra do sigilo do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, um dos principais assessores do presidente da República. A quebra do sigilo foi feita atendendo a um pedido da Polícia Federal.

De acordo com as investigações, a PF encontrou no telefone do principal ajudante de ordens de Bolsonaro mensagens que levantaram suspeitas de investigadores sobre transações financeiras que teriam sido feitas do gabinete do presidente. A polícia investiga se as transações foram feitas com dinheiro público.

REVISTA OESTE

Deixe uma resposta