Presidente Jair Bolsonaro e seu ex-chanceler Ernesto Araújo. Foto: Rafael Carvalho
Cláudio Humberto
O presidente Jair Bolsonaro reconhece equívocos, na formação inicial do governo, por não conhecer pessoas mais adequadas. Hoje seria diferente. “Ah, se o governo começasse agora”, disse, em conversa com esta coluna. Não cita nomes, mas passa a certeza de que Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores, por exemplo, foi um erro. “Hoje virou inimigo”. Mas o semblante triste se desfaz ao lembrar do atual chanceler Carlos França. “Ele é excelente, excelente”, reitera.
Retirado das sombras
A avaliação no Itamaraty era que Ernesto passaria incógnito pela carreira até que Bolsonaro lhe dar prestígio e visibilidade, holofotes.
Briga desnecessária
Ernesto selou sua sorte ao brigar com Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Costas ao governo
Bolsonaro advertiu o ex-chanceler de que a briga daria problema para o governo, no Senado. Ernesto respondeu que era “questão de honra”.
Motivos de orgulho
Se lamenta os erros Moro ou Weintraub, embora não os cite, Bolsonaro se orgulha de vários acertos, como Tarcísio Freitas e Tereza Cristina.
OCDE impõe a novos membros atitude moderna
O conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aprovou o início do “processo de ascensão” do Brasil. A entidade exige que os candidatos ao “clube dos países ricos” concordem com documentos que definem os valores da OCDE, com cláusulas como “a preservação da liberdade individual, valores da democracia, do Estado de Direito e da defesa dos direitos humanos” ou o “trabalho em conjunto para avançar uma economia digital inclusiva”.
Mentalidade
Uma cláusula que a OCDE pede ao Brasil trata da “importância da mentalidade semelhante” de futuros membros do órgão.
Primeiro passo
A anuência do Brasil aos documentos enviados será o primeiro passo para o ingresso na organização, mas pode demorar alguns anos.
Complexo
Além de documentos, regras e tratados, o Brasil terá de adequar a legislação e a burocracia a boas práticas exigidas pela OCDE.
Torcida pelo Verdão
Torcedor do Palmeiras, o presidente Jair Bolsonaro parou tudo, às 10h desta terça (25), para assistir à final da Copinha de São Paulo. Chamou alguns auxiliares mais próximos e torceu como se estivesse no estádio.
Presença discreta
Filho zero-um do presidente, Carlos Bolsonaro participa dos almoços com o pai, e não força protagonismo. Ao contrário do que imagina a lacrolândia, ele entra e sai sem se fazer notar, discretamente.
Presidente xingador
Pegou mal o xingamento do presidente dos EUA, Joe Biden, contra um repórter da Fox News, nos finalmentes de uma coletiva na Casa Branca. “Que filho da mãe imbecil”, xingou o arrogante presidente.
Lá, como cá
Joe Biden tem problemas em votações no Legislativo. O Alcolumbre de lá “segura” há 7 meses a sabatina da futura embaixadora no Chile. Lá, como no Brasil, nomeações de embaixadores passam pelo Senado.
Macronlândia
A França de Emmanuel Macron registrou nesta terça (25) mais de 501 mil novos casos de covid, o maior número num só dia desde o início da pandemia. Sem qualquer crítica.
Sucesso da vacinação
A plataforma de acompanhamento vacinabrasil.org indica que mais de 43,1 milhões de brasileiros já receberam a terceira dose de vacina. No total, cerca de 168,5 milhões tomaram ao menos uma dose.
Quem aguenta?
Entre 16 de agosto e 1º de outubro fica autorizada pela Justiça Eleitoral a campanha eleitoral, inclusive na internet. O horário eleitoral no rádio e TV começa apenas dez dias mais tarde e acaba em 29 de setembro.
Base no Instagram
O presidente Bolsonaro já acumula mais de 19,1 milhões de seguidores apenas no seu perfil no Instagram, mais que os outros presidenciáveis somados. Lula tem 4 milhões, Moro, 2,5 milhões e Ciro, 1,2 milhão.
Pensando bem…
…já existe data para o Censo. Já para o bom senso…