Sede do Banco Central do Brasil. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Cláudio Humberto
A paralisação que prejudica o País e sonega serviços públicos dos brasileiros que pagam por eles, já foi batizada de “greve caviar” por envolver os mais bem pagos integrantes do funcionalismo, como aqueles que atuam na Receita Federal e no Banco Central, por exemplo. A birra ideológica leva à recusa em trabalhar de pessoas que deviam servir ao público que rala, e muito, para pagar os altos salários.
Difícil explicar
Quem atua nessas carreiras chega a receber, incluindo gratificações, auxílios e outros penduricalhos, R$ 37,8 mil mensais. E querem greve?
Salário não é problema
Ideologia não é questão de concurso, mas a tentativa de sabotagem ficou clara com grupo do BC espalhando entrega de cargos de chefia.
Ninguém é de ferro
Iniciado pelos auditores da Receita às vésperas de Natal, o movimento se confundiu com o Ano Novo, e emendou com as férias de janeiro.
Ponta de inveja
Políticos, e a população, já perceberam que no fundo a “greve caviar” é somente uma forma de mostrar insatisfação por não terem aumento.
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: The White House
Biden define ativista como embaixadora no Brasil
O presidente Joe Biden já definiu que os Estados Unidos terão embaixadora em Brasília: a ativista democrata Elizabeth Frawley Bagley. Ela atuou na Secretaria de Estado de Bill Clinton, nomeada embaixadora em Lisboa, e na administração de Barack Obama foi “conselheira para Iniciativas do Secretário”. A Casa Branca já informou o Palácio do Planalto sobre a escolha da futura embaixadora e enviará pedido de agrément, isto é, solicitando o “ok” do governo brasileiro.
Bela boquinha
No governo Obama, Elizabeth Bagley arrumou na Secretara de Estado um cargo de “representante especial para Parcerias Globais”.
Sub do sub
Esse órgão é descrito como um “pequeno escritório” subordinado ao Subsecretário para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente.
Já houve outras
Elizabeth Bagley não será a primeira embaixadora dos EUA no Brasil. A antecessora mais recente foi Liliana Ayalde, designada por Obama.
Uma no cravo…
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que libera os postos a comprarem etanol dos produtores, mas deu outra na ferradura, na tentativa de agradar os atravessadores, ou sejam, as distribuidoras.
Ano de investir
O governador de SP, João Dória, anunciou investimentos de R$ 27,3 bilhões em obras e serviços em 2022. Sem citar recursos federais, diz ser a “maior recuperação da capacidade de investimento da história”
Punição injusta
Os cruzeiros exigem vacinação, distanciamento testes, máscara, limpeza etc. “Estão sendo punidos por fazer lição de casa?”, questiona Pedro Campos, âncora do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes.
Marcou
Rodrigo Maia (DEM-RJ) caiu mesmo no esquecimento depois de deixar a presidência da Câmara. Removido ao baixo clero, o deputado já não é consultado nem para opinar em assuntos da bancada fluminense.
Outra farsa
Ao cumprir a ordem das empresas para liberar cobrança de malas, em 2016, a “agencia reguladora” Anac prometeu redução no preço das passagens. Era mentira. Pouco tempo depois, o aumento já era de 8%.
Triste realidade
Pesquisa Go2Mob revelou realidade complicada vivida pelas classes C e D. Na esteira da pandemia, 42,9% dos entrevistados afirmaram que os filhos deixaram ou pretendem deixar de estudar para ajudar em casa.
Mandando bem
No Brasil, 78% de toda a população tomara ao menos uma dose de vacina contra covid. São quase 167 milhões de brasileiros. Difícil achar também um país, como o Brasil, onde 67,4% já têm as duas doses.
Pior que tá, fica
Se alta de 46,1% no diesel ao longo de 2021 impressionou, a TicketLog divulgou os dados de outros combustíveis com base em 21 mil postos. A gasolina ficou 46,7% mais cara e o etanol subiu 56,5% em um ano.