Novo presidente argentino assume com inflação que diz ser de 15.000% e faz fala inaugural voltada à economia
Javier Milei ao tomar posse, na Casa Rosada, em Buenos Aires – Emiliano Lasalvia / AFP
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina neste domingo (10) num momento em que o país está com inflação de 15.000%, segundo ele. Seu primeiro discurso, no Congresso, foi voltado para questões econômicas, com propostas para superar a crise, e críticas ao peronismo.
Veja alguns dos destaques de sua primeira fala para os argentinos.
– Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje encerramos uma longa e triste história de decadência e declínio e iniciamos o caminho da reconstrução do nosso país.
– Os argentinos expressaram vigorosamente uma vontade de mudança que não tem retorno. Não há caminho de volta.
– Há mais de 100 anos que os políticos insistem em defender um modelo que só gera pobreza, estagnação e miséria. Um modelo que considere que os cidadãos existem para servir a política e não que a política existe para servir os cidadãos.
– Tal como a queda do Muro de Berlim marcou o fim de um período trágico para o mundo, estas eleições marcaram o ponto de virada da nossa história.
Mundo
‘Banho de sangue’ e ‘não há dinheiro’; veja frases de Milei em discurso de posse
Novo presidente argentino assume com inflação que diz ser de 15.000% e faz fala inaugural voltada à economia
Javier Milei ao tomar posse, na Casa Rosada, em Buenos Aires – Emiliano Lasalvia / AFP
Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina neste domingo (10) num momento em que o país está com inflação de 15.000%, segundo ele. Seu primeiro discurso, no Congresso, foi voltado para questões econômicas, com propostas para superar a crise, e críticas ao peronismo.
Veja alguns dos destaques de sua primeira fala para os argentinos.
– Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje encerramos uma longa e triste história de decadência e declínio e iniciamos o caminho da reconstrução do nosso país.
– Os argentinos expressaram vigorosamente uma vontade de mudança que não tem retorno. Não há caminho de volta.
– Há mais de 100 anos que os políticos insistem em defender um modelo que só gera pobreza, estagnação e miséria. Um modelo que considere que os cidadãos existem para servir a política e não que a política existe para servir os cidadãos.
– Tal como a queda do Muro de Berlim marcou o fim de um período trágico para o mundo, estas eleições marcaram o ponto de virada da nossa história.
– A situação na Argentina é crítica e emergencial. Não temos alternativas nem tempo. Nosso país exige ação e ação imediata.
– Não procurávamos nem desejávamos as decisões difíceis que terão de ser tomadas nas próximas semanas, mas elas não nos deixaram escolha.
– Hoje começamos a percorrer o caminho da prosperidade. Temos tudo para ser o país que sempre sonhamos.
– O novo contrato social que os argentinos escolheram propõe um país diferente, onde o Estado não dirige as nossas vidas, mas sim zela pelos nossos direitos. Um país que permite tudo dentro da lei, mas fora da lei não permite nada. –
– Os ideais de liberdade são a única forma de sair do buraco em que nos colocaram.
– Vamos seguir em frente. Será difícil, mas vamos conseguir.
– Levante-se, vamos sair.
– Nenhum governo recebeu uma herança pior do que a que estamos recebendo. Este é o legado que nos deixam: uma inflação de 15.000% ao ano, contra a qual vamos lutar com unhas e dentes para erradicá-la.
– E infelizmente, devo dizer novamente, não há dinheiro.
– A única opção possível é o ajuste, um ajuste ordenado que recai com toda a sua força sobre o Estado e não sobre o setor privado.
– Em termos de segurança, a Argentina tornou-se um banho de sangue. O tráfico de drogas tomou conta das nossas ruas.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
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