Quando a temporada gélida do inverno se aproxima, certa espécie de aves costuma alçar voo para regiões mais quentes. Chegam a deslocar-se de um país para outro, quando não de um hemisfério para outro. É, pois a natureza dessas aves migratórias que enfrentando desafios, acabam voltando para seu local de origem a cada nova temporada.
No Brasil, nossas aves raras togadas, não temem o inverno, por sinal vão ao encontro dele. Aqui as coisas estão muito quentes a ponto de ferver. Pretendem arrulhar, piar e defecar democracia em outras plagas. Mesmo que esse conceito de democracia seja o inverso da realidade que deveria ser praticada. Fazem isso, uma semana antes do evento planejado no exterior aconteça.
Enquanto isso, o “urubu rei” toma direção inversa. Vai para onde tudo começou. Visita o Egito. No continente africano vai discursar sobre o clima e sua influência do meio ambiente. Se passar pelo deserto do Saara, em pouco tempo pode até faltar areia.
No Brasil, em sua deplorável gestão, esqueceu convenientemente de terminar obras que levariam água para o Nordeste. Sem esquecer-se de iniciar e completar obras monumentais em países de regime comunista. Lá nada ficou para traz, ou ficou incompleto. Foram metrôs, portos e toda a espécie de obras realizadas com nosso dinheiro, sem qualquer garantia de retorno. Minto, em Cuba o pagamento pelo Porto de Mariel será saudado com charutos.
Duas evidentes probidades que justificam essa arribação se referem ao dito Relatório das Forças Armadas e o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, cujo resultado pode modificar os planos dessas aves raras.
Nessa breve narrativa, qualquer alusão à realidade será considerada como mera coincidência.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação