Relator da Matéria acolheu uma emenda apresentada pelo senador Sérgio Moro (União-PR)
Sergio Moro apresentou emenda que foi aceita pelo relator Flávio Bolsonaro (Foto: Agência Senado)
Deborah Sena
Sob a relatoria do Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a Comissão de Segurança Pública do Senado, aprovou o projeto de Lei que prevê o fim da saidinha de presos em datas comemorativas. Agora, o texto segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O tema passou a fazer parte de um ‘clamor social’ desde que um soldado da Polícia Militar foi baleado por um suspeito que estava em saída temporária. Flávio Bolsonaro anunciou que, se aprovada em plenário, a lei levará o nome do policial, Roger Dias Cunha.
“E estou colocando o nome na lei, que será Lei Sargento PM Dias, que estava em serviço quando foi assassinado com dois tiros na cabeça por um foragido que não retornou da saída de Natal de 2023 — disse o senador durante a leitura do relatório”. Os membros da Comissão fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao militar.
O relator da matéria acolheu uma emenda apresentada pelo senador Sérgio Moro (União-PR), que permite que presos saiam apenas para frequentar cursos supletivos, profissionalizantes, do ensino médio ou superior, mas o benefício não será estendido a condenados por “crime hediondo ou por crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa”
“Essa sim é uma atividade de ressocialização que tem um efeito, um impacto relevante para que o preso seja preparado, quando ele sair, para retomar o convívio na sociedade. Isso está sendo mantido porque o texto que veio da Câmara acabou revogando essa possibilidade”, declarou Moro na sessão desta terça-feira.
O relator da matéria acolheu uma emenda apresentada pelo senador Sérgio Moro (União-PR), que permite que presos saiam apenas para frequentar cursos supletivos, profissionalizantes, do ensino médio ou superior, mas o benefício não será estendido a condenados por “crime hediondo ou por crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa”
“Essa sim é uma atividade de ressocialização que tem um efeito, um impacto relevante para que o preso seja preparado, quando ele sair, para retomar o convívio na sociedade. Isso está sendo mantido porque o texto que veio da Câmara acabou revogando essa possibilidade”, declarou Moro na sessão desta terça-feira.
DIÁRIO DO PODER