Resultado reverte a folga anterior de R$ 13,6 bilhões no teto de gastos, que consta no último relatório
Há previsão de que esses bloqueios sejam revertidos mais adiante com mudanças nas estimativas de receitas e despesas | Foto: Divulgação/MPO
O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) anunciou nesta segunda-feira, 22, a necessidade de executar um bloqueio de R$ 1,7 bilhão em despesas discricionárias do Orçamento da União para cumprir a regra do teto de gastos. O anúncio ocorreu depois de uma revisão no volume de despesas, que apresentou um aumento da projeção de R$ 24,2 bilhões.
Os dados foram publicados no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento. O material é publicado a cada dois meses.
Segundo o governo federal, os últimos meses registraram uma elevação nas despesas, puxadas principalmente pelos impactos do novo valor de salário mínimo. O valor foi reajustado em 1º de maio, incidindo sobre benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono, entre outros.
Outros repasses citados pela pasta são o da Lei Paulo Gustavo, sancionada recentemente pelo presidente Lula, que destinou para Estados e municípios a quantia de R$ 3,9 bilhões em incentivos à cultura. A complementação do piso nacional da enfermagem foi outro item citado pelo Ministério do Planejamento.
Há a previsão de que esses bloqueios sejam revertidos mais adiante com mudanças nas estimativas de receitas e despesas.
REVISTA OESTE