Assessor de Lula ataca Leite por ser gay e manter escolas cívico-militares

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Governador gaúcho lamentou ignorância e preconceitos em ataque de ex-deputado Jean Wyllys

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul – Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Arquivo

Davi Soares

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), reagiu ao ataque do ex-deputado federal Jean Wyllys (PT), recentemente nomeado por Lula (PT) para uma boquinha de assessor do Palácio do Planalto, por sua decisão de manter o funcionamento de 18 escolas cívico-militares com recursos estaduais.

O ex-parlamentar comparou Leite a “gays com homofobia internalizada” que teriam “libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”. E o governador lamentou a ignorância de Wyllys, pela manifestação que considerou “deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções”.

O ataque de Wyllys, um ativista igualmente gay, ao governador gaúcho conclui não ser aceitável que Eduardo Leite tome a mesma medida esperada de “governadores heterossexuais de direita e extrema-direita”, diante da decisão do governo de Lula (PT) de acabar com o  Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), que financiava as escolas desde o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O governo de Eduardo Leite expôs elementos técnicos ao justificar a decisão de manter as escolas cívico-militares educando estudantes gaúchos, diante da avaliação positiva recebida da comunidade escolar.

Outros 18 governadores de variados posicionamentos políticos decidiram manter as escolas cívico-militares, que funcionavam com apoio de recursos federais destinados ao pagamento de militares da reserva.

DIÁRIO DO PODER

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