AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ

Destaque

Na realidade não é o mundo que muda, mas sim o que fazemos à nossa volta, que o transforma. O que antes era mata virgem, hoje é uma cidade. Os rios, antes cristalinos, hoje estão poluídos. Nossa capacidade de transformar o mundo, nem sempre se justifica. Contudo, nossa tendência nata nos impele a proceder com essas transformações. Seja em busca de sobrevivência, ganância ou ignorância, não importa, invadimos a natureza e ocupamos espaços muitas vezes desnecessários.

Enfim, tudo em nome do progresso, de melhor qualidade de vida e de tantas outras desculpas, que embora necessárias, acabam por desequilibrar a Natureza. E essa, de vez em quando, cobra muito caro nossa agressão. Tsunamis, chuvas torrenciais, enchentes, secas devastadoras e inúmeros sinais que a Natureza reage com força devastadora.

Estamos comprometendo seriamente a sobrevivência de gerações futuras, a ponto de que viagens interplanetárias em busca de vida em outros planetas se tornem necessidade real. Estamos colocando o mundo em contagem regressiva.

No entanto, precisamos urgentemente considerar que as gerações passadas, por não disporem dos recursos tecnológicos, interagiam entre si de uma forma muito mais presente, que nos dias virtuais de hoje. Estamos gradativamente perdendo o calor humano.

Valores fundamentais estão sendo deixados de lado. É fácil digitar bom dia aos mais próximos e não percebermos, que cada dia, estão mais distante. Os relacionamentos muito mais virtuais, impessoais e vazios. As referências que norteavam nosso existir, estão paulatinamente deixadas de lado.

Muitos contaminados pela suposta necessidade de uma nova ordem de valores, que aceitam com tranquilidade muitas das coisas que antes abominaríamos. Honestidade, caráter, dignidade e tantas outras virtudes, perderam seu valor e a estupidez, teimosa e doentia geraram uma comunidade de pessoas que resistem na ideia do estabelecimento do caos. Adoram, veneram e defendem as figuras humanas mais torpes, volúveis e desqualificadas. Sem expressar no rosto o mínimo rubor.

Guto de Paula                                                                           

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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