Presidente da Comissão diz que não mudará o foco da investigação
Presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O presidente da CPMI do 8 de janeiro, Arthur Maia (União Brasil-BA), quis deixar claro que não vai ceder aos esforços da base governista para levar o caso das joias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Comissão.
Segundo o deputado, para apurar o caso, deverá ser aberta uma CPMI específica.
– A comissão é para investigar os ataques do 8 de janeiro, não joias. A CPMI tem um objetivo claro. Nada contra apurar as joias. Mas que coletem as assinaturas e abram uma nova CPI – disse Maia ao G1.
Maia disse também que “a fórmula mais rápida de se chegar a lugar nenhum é tentar abraçar tudo”.
Na última sexta-feira (11), o deputado já havia manifestado nas redes sociais, sua intenção de ignorar os pedidos para incorporar à pauta da CPMI o caso das joias.
– Aviso aos navegantes: CPMI tem o propósito de investigar os acontecimentos do dia 8/1. Não admitirei que seja transformada em um palco de discussões estranhas a esse objetivo. Eventuais denúncias de corrupção ou outros assuntos contra quem quer que seja não serão tratados aqui – escreveu.
De acordo com Paulo Cappelli, do site Metrópoles, a base governista na Câmara dos Deputados já estaria se articulando para instaurar uma CPI das Joias. A busca célere por assinaturas se deu após ser deflagrada a Operação Lucas 12:2, da Polícia Federal (PF), na última sexta.
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