Na atual conjuntura, do fazer político no Brasil, os instrumentos da mentira estão mais relevantes e atuantes que a preocupação pela veracidade dos fatos. Trabalha-se mais com o falso, ignóbil e estúpido, em total irrelevância e desprezo, pela busca da verdade.
No momento em que os valores morais se tornam irrelevantes, que a paixão cega toma conta de indivíduos que não se sentiram mais compromissados com ética, moral e dignidade, se torna muito fácil e cômodo ser arrebanhado por qualquer ilusão de solução que lhes for apresentada.
Como a acreditar que as pesquisas eleitorais são verdadeiras, que as urnas eletrônicas são inexpugnáveis, que o aborto não é crime, que crianças precisam de orientação sexual prematura, que o desarmamento da população civil é necessário, que a polícia não deve atacar os redutos do tráfico, que os togados do STF estão absolutamente corretos e que Lula é uma inocente vitima do sistema. Simples assim!
Quando a manipulação atinge esse grau de envolvimento e absorve e suprime tudo que parecia ser positivo nessa pessoa, nada está perdido. Essa pessoa não valia nada mesmo, nunca deve ter valido nada, apenas assumiu o que já existia dentro dela e estava esperando o momento de eclodir.
Os líderes do processo “petista”, não buscam apenas adesão aos seus propósitos, querem cumplicidade, querem que seu rebanho acredite em suas falácias e narrativas, sem qualquer contestação. Vomitam constantemente a palavra democracia e sabem muito bem que caso vençam, ela será automaticamente suprimida.
A imprensa tradicional, hoje parceira, amanhã será calada e controlada. As minorias que abraçaram a causa, eliminadas, as crenças religiosas suprimidas, a profissão do direito eliminada totalmente e o Estado sendo o patrão de tudo. Democracia para os líderes e comunismo para o povo.
As pessoas cegas conseguem ver isso com total clareza. As que não são cegas, mas se negam a enxergar, estão optando por sentir e viver a situação. Uma forma de suicídio coletivo, porque a curiosidade, segundo a sabedoria popular, sempre matou o gato.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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