Declaração oficial de Milei foi divulgada após reunião com Edmundo González Urrutia
Javier Milei e Edmundo González Urrutia Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni
O presidente Javier Milei declarou, neste sábado (4), que “a Argentina não será cúmplice do silêncio diante das injustiças e abusos do regime de [Nicolás] Maduro”. A declaração oficial foi divulgada à imprensa após sua reunião na Casa Rosada com o líder oposicionista venezuelano Edmundo González Urrutia.
– Nossa posição é clara: liberdade, justiça e democracia para todos os venezuelanos – acrescentou Milei.
Ele enfatizou a necessidade de construir o que ele considerou que deveria ser uma América Latina “próspera e livre do tratamento opressivo de qualquer tipo de governo de qualidade democrática duvidosa”.
Milei foi o primeiro líder latino-americano a receber González Urrutia na viagem internacional iniciada neste sábado e que também o levará aos Estados Unidos, Uruguai, Panamá e República Dominicana, conforme confirmado em Buenos Aires pelo próprio político venezuelano.
Embora González Urrutia tenha concedido uma entrevista coletiva na sede do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, juntamente com o chanceler da Argentina, Gerardo Werthein, e a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, o presidente Milei só publicou uma declaração depois de se reunir com ele e acompanhá-lo até a varanda da Casa Rosada para cumprimentar os milhares de cidadãos de seu país que o aguardavam.
De acordo com o comunicado oficial, a reunião entre Milei e González Urrutia “reafirma o compromisso da Argentina com a defesa dos valores democráticos e da liberdade na região”.
O comunicado acrescenta que, durante a reunião, eles falaram sobre a detenção do militar argentino Nahuel Gallo na Venezuela.
Há cerca de 200 mil venezuelanos que residem na Argentina, dos quais apenas 2.600 estavam aptos a participar das eleições de julho do ano passado, dos quais 94% votaram em González Urrutia.
PLENO NEWS