Após cair por 3 anos, gasto com o ‘cotão’ dispara

Coluna do Cláudio Humberto

DESPESAS DE PARLAMENTARES AUMENTAM

Prédio do Congresso Nacional – Foto: Agência Senado

Além de salários de R$33,7 mil, cada deputado e senador tem direito a cerca de R$45 mil por mês para gastar na “atividade parlamentar”, ou seja, quase qualquer despesa; desde o pão de queijo ao serviço de um encanador. A organização Operação Política Supervisionada aponta 2017 como o recorde desse tipo de gasto: R$263,8 milhões. O valor diminuiu ano a ano até 2020 (R$170,6 milhões), mas em 2021, com dados ainda incompletos, a despesa já cresceu mais de R$10 milhões.

Cotão 2021

Este ano, os gastos com o cotão parlamentar já somam R$184,1 milhões, segundo balanços da Câmara dos Deputados e do Senado.

Abuso só diminuiu

Apesar da farra retomada, a média de ressarcimentos feitos pela Câmara e pelo Senado caiu de R$ 444,1 mil para R$ 310 mil por ano.

Na nossa conta

Além do cotão de R$ 45 mil, cada deputado tem direito a outros R$ 111,6 mil por mês para contratar assessores.

Minha mansão, minha vida

Há 160 deputados com auxílio-moradia: R$6 milhões. No Senado, Flávio Arns, Alessandro Vieira, Chiquinho Feitosa e Jaques Wagner.

As vacinas disponíveis contra Covid-19 no Distrito Federal – Foto: Breno Esaki/Agência Brasília.

Vacinas reduziram letalidade da covid em 26%

O ano de 2021 ficou marcado pela maior campanha de vacinação em massa da História da humanidade, com mais doses aplicadas que seres humanos no planeta, e levou a letalidade da covid cair 26,1% em relação ao registrado em 2020. Segundo o Worldometer, a covid matou 2,3% das pessoas que testaram positivo para coronavírus em 2020. A letalidade caiu para 1,7% durante 2021, graças às 9 bilhões de vacinas.

Caos global

Foram 83.952.604 casos de covid confirmados em 2020 com 1.941.636 vidas perdidas para o vírus, antes do início da vacinação em massa.

Convivendo com o vírus

Em 2021, apesar de perdermos 3.511.365 vidas, os casos chegaram a 204.517.176. E a gravidade dos sintomas reduziu significativamente.

Variante vacinante

Levando em conta a variante Ômicron, a letalidade em dezembro despencou para 0,8%, com 212.635 mortes em 25.382.845 casos.

Ajuda de araque

A ‘ajuda humanitária’ argentina oferecida ao governo brasileiro era o envio de dez montadores de barracas de emergência à Bahia. Mas os custos ficariam a cargo do Brasil, segundo revelou fonte do Itamaraty.

Caixa enxuta

Além da CaixaPar, extinta no fim de 2021, a Caixa Econômica vai se livrar de outras duas empresas: a Caixa Imóveis, criada em 2017, e a Negócios Digitais, criada em 2018. Ambas no governo Michel Temer.

Assalto sem dó

A redução de 0,08% em relação a novembro não fez nem cócegas no preço do diesel cobrado nas bombas. Segundo a TicketLog, o preço do litro terminou 2021 com alta de 46,1% em relação ao fim de 2020.

Legião de servidores

O Portal da Transparência encerrou 2021 com 1.021.744 servidores ativos (contabilizados apenas CPFs únicos) vinculados ao governo federal. Existem ainda na conta outros 1.014.951 de aposentados.

Decolando

A expectativa para o setor aéreo em 2022 é ótima, apesar das dores de cabeça impostas aos brasileiros neste fim de ano. Segundo estudo da Belo Investment Research, a previsão é que o movimento nos 99 aeroportos brasileiros suba 43,6% e atinja 98 milhões de passageiros.

‘Realidade’ paralela

Paulo Teixeira (PT-SP) repetiu ladainha do “golpe” e disse que Dilma leva consigo “enorme carinho e respeito do povo”. Só não leva votos. Não foi eleita senadora e até o PT admite sua “irrelevância eleitoral”.

Nós pagamos

O Natal passou, assim como o Ano Novo, mas os deputados federais e senadores ainda têm mais 30 dias de férias antes do início dos trabalhos do novo ano legislativo. O Judiciário volta no dia 7 de janeiro.

Incentivo à pesquisa

O Ministério da Ciência e Tecnologia confirmou o aumento da isenção de importação de equipamentos e insumos para pesquisa científica e tecnológica. Segundo o MCT, serão US$ 388,5 milhões em isenções.

Pensando bem…

…a lógica de alguns é infalível: R$200 milhões é pouco, mas dez argentinos fariam toda a diferença na Bahia.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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