Ministro da Justiça e da Segurança Pública mitigou a urgência e o cenário caótico que assola o estado
Zona Oeste do Rio: cenário de guerra por morte de miliciano Foto: Reprodução/TV Globo
Segundo o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, nesta terça-feira (24), o governo federal não cogita uma intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro neste momento. Se vier a ocorrer futuramente, deverá ser algo menor, “pontual”.
– É preciso que se caracteriza aquela situação de completa ausência de governo, coisa que ainda não está configurada. Hoje não há esse debate e eu afirmo que não teria base constitucional ou legal para fazer uma intervenção federal – disse.
Dentre os argumentos levantados para embasar a negativa do empenho maior do governo federal ao Rio, Dino citou o baixo efetivo da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional (FN).
– O nosso contingente, se somarmos a PF e a PRF hoje, equivale a metade da polícia militar do Rio de Janeiro. Então é impossível substituir o trabalho do estado. Estamos complementando e estamos neste momento debatendo a participação das Forças Armadas em algumas áreas – disse o ministro.
O governo federal parece não compreender – embora seja óbvia – a situação que acomete o Rio de Janeiro em matéria de segurança pública, atribuição, também, da pasta comandada por Dino.
– O governo tem mantido uma presença e esse contingente nosso estão (sic) atuando em patrulhamento ostensivo com a PRF e a Força Nacional – observou.
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