Coloque-se no pensamento das pessoas que estão nas ruas, sem qualquer liderança. Observem que são voluntários e ao mesmo tempo solidários a uma proposta que não aceitou as regras de um jogo marcado. Que não pretendem submeter-se a um sistema de governo ditatorial. Que, enfim, foram tomados por um sentimento de patriotismo que se acordou de um sono profundo.
Essas pessoas clamam por justiça, por transparência e pela permanência de valores que por décadas nortearam suas vidas. Agora estão ameaçados pela vontade de meia dúzia de poderosos, que durante suas vidas não receberam um voto sequer da população brasileira. Que em sua imensa maioria, nem juízes conseguiram ser.
Meros funcionários públicos, que pela fragilidade constitucional se apoderaram do Brasil e estão se sentindo donos dessa nação. Rasgam deliberadamente nossa Constituição, pela qual deveriam preservar e a reescrevem com atos ditatoriais, baseados em leis que não fazem parte dessa Carta Magna, que deveria ser pétrea e norteadora da preservação da ordem e dos direitos adquiridos.
Os que comemoraram com fogos de artifício essa vitória previamente esperada esquecem que o Brasil é a pátria de todos nós. Não entendem que se essa luta for em vão, as consequências serão para todos. Que tudo foi forjado por muitos e muitos anos, começando pelo adestramento nas faculdades públicas, sustentado por uma imprensa comprada e alimentada pela ignorância das massas que por séculos tem sido manipulada pelo servilismo do assistencialismo sem resultados consistentes.
Os que estão nas ruas estão lutando pelo futuro dos que foram iludidos pela ideologia comunista, pela preservação dos conceitos familiares, pela liberdade religiosa, pelos conceitos patrióticos e, enfim, lutando por todos nós.
Deixem as paixões de lado e por um só momento reflitam que esse esforço mantido nas ruas, à frente dos quartéis, se trata de uma luta para salvar o futuro dos de direita e os que se dizem de esquerda.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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