Mesmo porque sonhar ainda não está proibido pelo STF. O máximo que fazem até então, é supor que um crime contra o Estado de Direito está em vias de acontecer e isso resulta em inquérito. Pois bem, imaginem então compor em Barreiras, através do voto popular uma Câmara de Vereadores iminentemente fiscalizadora, sem a natural submissão e peleguismo do que tem acontecido durante toda sua história legislativa. Apenas imaginem.
Dar oportunidade a legisladores com o compromisso único de servir a comunidade, satisfazer-se com seu salário, sem sequer beneficiar-se com as regalias oferecidas pelo Executivo, na troca “cultural” de favores. Não se submeterem como muitos legisladores de ocasião, chegarem arrastando a chinela e saírem montados em carros de luxo. Apenas imaginem.
Por mais inocente que o eleitor barreirense demonstre ser, isso não mais está passando despercebido. O exagero e a fortuna rápida estão sendo observados e considerados. Até a burrice por mais teimosa que seja, acaba tendo um resquício de iluminação. Tenta ligar A com B e observa que a equação não fecha.
Apenas imaginem que se isso de fato acontecesse, qualquer cidadão poderia ser o prefeito. A Câmara unida e coesa tem poderes fundamentais. E, diga-se de passagem, que isso em toda sua história nunca aconteceu. Quando fracionada entre situação e oposição com supostas neutralidades covardes, ela não consegue estabelecer, força, respeito e poder. Passa a ser um grupo desconexo de interesses particulares múltiplos. Foge do compromisso com o povo e de seus próprios princípios, previstos em Lei.
Com uma Câmara composta por edis que cumprem com honra, integridade, ética e moral seu papel, o poder Executivo tem apenas a opção de caminhar em linha reta. Caso contrário, bem no popular: “o pau canta”!
Porém é só imaginação, isso não acontece no legislativo municipal, estadual, federal e muito menos no Senado. Pois os que não se ajoelham para os prefeitos e governadores, estão aos pés do STF completamente acovardados.
Existem no entanto raríssimas exceções, que por serem diferentes e agirem com integridade, são repelidos, perseguidos e até depostos. Pois no país que se pauta em narrativas, onde uma imprensa declara e escreve que o Iran enviou misses e drones a Israel, quando deveria pelo compromisso com a verdade e respeitando as normas da língua Portuguesa, dizer que o Iran “atacou” com misses e drones o território de Israel.
O que nos resta é imaginar.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, zap e por todos os que amam o Brasil.
