ANÁLISE DOS VOTOS

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Charge do Zé Dassilva: o plano de alguns candidatos - NSC Total

Seja aqui em Barreiras e possivelmente em todas as cidades do Brasil, o comportamento dos eleitores continua praticamente o mesmo.

Por uma prerrogativa democrática, a massa iludida pela lábia dos políticos de carreira, acaba definindo quem serão os vencedores. Essa é uma constante que por mais que se tente o contrário, dificilmente é contida.

Contudo, ao recorrermos aos fatos históricos do passado, essa não foi a regra predominante, pois um certo dia o bom senso predominou, ante todas as prerrogativas em contrário. O fato é que não perdurou por muito tempo, pois ao arrepio da lei, o judiciário brasileiro se tornou um organismo político e mesmo antes da eleição já garantia quem venceria esse pleito, de inaceitáveis cartas marcadas. E como Zé Dirceu já afirmava: “Eleição não se ganha, se toma”.

Essa manobra não irá se repetir nas próximas eleições pois seria necessário montar uma monumental fraude que tivesse a capacidade de burlar as eleições em todos os municípios do país. Isso, caso ela já não esteja montada. O fato é que dessa vez o Supremo está mais preocupado em salvar sua própria pele e sente que ao terem cutucado a onça com vara curta, seu reinado de desmandos está completamente ameaçado.

Nos municípios resta então convencer os que não gostam de perder seu voto a começarem a raciocinar que se não escolherem o melhor, as consequências continuaram piores. O mesmo precisa ser repensado pelos que por pura ideologia defendem seu partido e permitem que candidatos acéfalos cheguem ao poder. Uma constante que a imbecilidade promove em todos os pleitos.

Se faz necessário considerar que estar próximo de quem manda é diferente de escolher com quem provavelmente nunca trocará palavras. Isso nas eleições municipais é um fator que precisa ser observado pelo eleitor. Característica onde a ideologia não dita as regras, pois a postura, a vida pregressa do candidato, seu profissionalismo, sua competência administrativa e principalmente sua proximidade é que necessitam ser considerada.

Estar próximo do gestor e de seus vereadores é infinitamente melhor que receber de goela abaixo o que o poder lá de cima, determina. Se o eleitor não for capaz de fazer essas considerações, não deve nem pode reclamar do retrocesso que sua cidade terá que arcar, por quatro infinitos anos.

Antes das convenções um leque de alternativas está se apresentando. Alguns podem continuar firmes, ou desistirem. Cabe ao eleitor politizado, inteligente e consciente fazer sua escolha. A semeadura que escolher será aleatória, mas a colheita será determinante.

Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos os que amam o Brasil.

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