Com todo respeito por um grande amigo que já foi vice prefeito na gestão de Antônio Henrique, discordo do texto que publicou em rede social, no decorrer dessa semana.
Discordar sem ofender, pois, considero esse amigo uma pessoa portadora de inteligência ímpar, figura política de renome histórico e um potencial conhecedor da política barreirense. Portando, o que de fato estou tentando fazer é uma inocente reflexão sobre o texto publicado.
Considerei sua análise muito realista e oportuna, pois demonstra ser um profundo conhecedor do que acontece nos bastidores de uma campanha política. Todavia, seu texto demonstra e até justifica a decisão de nosso alcaide no que tange única e exclusivamente a questão política. Ou mais ainda, a estratégia de um prefeito em último mandato, que pretende fazer um sucessor.
Nesse aspecto, tanto o prefeito quanto meu amigo, estão cobertos de razão. Pois o primeiro apitou por alguém eminentemente politico e naturalmente testado nas urnas com vitória, em detrimento de um técnico que apesar de seu conhecimento e de sua natural experiencia em administração, nunca foi testado em urnas.
Isso gerou constrangimento e poderia ser até considerado como traição. Deixando para o candidato rejeitado a possibilidade de tentar uma carreira solo. Mas, poderia sim, sair de cabeça erguida, continuar dentro do grupo e esperar sua vez na pretendida carreira política. Quiçá um deputado estadual ou federal, com apoio do grupo desse mesmo prefeito.
A discordância ao texto de meu amigo provem de uma reflexão que me obriguei a fazer. Dos questionamentos, como por exemplo: O povo barreirense necessita de político ou de um técnico? Esse mesmo povo prefere um candidato atrelado ao poder ou livre para tomar decisões? Convenhamos que a Politica em todo o país não está vivendo seus grandes dias, a bem da verdade nunca esteve tão descreditada.
Inegavelmente o atual prefeito foi sim o melhor de todos os tempos. Não porque atendeu a todos os problemas com o mesmo empenho que dispensou a infraestrutura, mas sim porque deu cara nova para essa cidade. Esse fato, todo o eleitor consciente vai colocar na balança.
Então pensei com meus botões: Se um político engenheiro fez isso, o que um administrador nato, mas neófito na política, poderia fazer se fosse eleito, por tudo o que o outro esqueceu?
Enfim, acho que não discordei de meu amigo, apenas fiz uma reflexão. Uma espécie de desejo inocente, cuja decisão ficará ao encargo do eleitor de Barreiras. Continuar na mesmice ou partir para o novo!
Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgada pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos os que amam esse Brasil.
