Na vida temos só uma certeza, a de que um dia deixaremos de existir, morremos.
O pior de tudo, porém, é a morte vem sem que esperemos. Em regra geral, quem parte sempre nos deixa perplexos, até mesmo sem querer acreditar.
Nelice é uma caso idêntico a outros tantos, partiu inesperadamente, nos deixando atônitos, tristes e inconsolados. Todos que a conheceram e tiveram algum contato com ela, ainda lamentam o infortúnio da sua brusca partida.
Tive a felicidade de conviver com a Nelice exatos 18 anos, tempo mais do que suficiente para avaliar o seu caráter e sua maneira de viver com coerência, respeitando as amizades e tratando a todos com elevado respeito e consideração.
Nesta fase da nossa união, necessário é relatar tal experiência de vida, um marco de afetividade, respeito, cooperação e entendimento.
Imagino que terei dificuldade para reorganizar minha nova fase da vida sem ela ao meu lado, sem um entendimento mais coerente nas horas difíceis.
Porém, há de se respeitar os chamados desígnos de Deus e torcer que ela seja bem recebida entre os que já partiram antes para a eternidade.
Itapuan Cunha