O governo do Amazonas informou hoje (7) a prisão de 31 suspeitos de envolvimento nos ataques criminosos a ônibus de transporte coletivo, agências bancárias e prédios públicos no último final da semana. Os crimes ocorreram em Manaus e em municípios do interior do estado como represália pela morte de um traficante de drogas.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, acusados de liderar os ataques estão entre os presos. Nas ações de policiamento, foram apreendidas uma arma de fogo e uma metralhadora. Além disso, 40 barreiras de fiscalização foram montadas na capital para realização de abordagens e vistorias de veículos. Cerca de 250 equipes das polícias Civil e Militar estão realizando rondas no estado.
Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates, destacou que entre os presos estão alguns dos líderes que comandavam os ataques. “O objetivo é vistoriar os carros para verificar se não estão levando combustível ou alguma arma de fogo. Um dos objetivos e determinação do governador Wilson Lima é que essas ações da polícia cheguem ao interior do estado. Inclusive, essa ação que estamos fazendo aqui na Ponte Rio Negro visa isso: impedir que meliantes se desloquem para a Região Metropolitana e lá cometam essas ações”, afirmou Bonates.
Na noite de ontem (6), o governador do Amazonas, Wilson Lima, pediu ao Ministério da Justiça e Segurança Pública o envio de tropas da Força Nacional para reforçar o trabalho de combate ao crime organizado no estado.
Mais cedo, a prefeitura de Manaus informou que o serviço de transporte público foi retomado de forma gradual e funcionará até as 19h. Devido aos ataques desta madrugada, os ônibus deixaram de circular durante a manhã de hoje.(ABr)