O ex-governador de São Paulo foi acusado de receber dinheiro da Odebrecht
Nesta segunda-feira (19), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou a ação penal eleitoral contra Geraldo Alckmin (PSB) que apura suposto recebimento de caixa 2 da Odebrecht.
A acusação faz parte dos desdobramentos da Operação Lava Jato e, apesar da decisão monocrática do ministro, o vice-presidente eleito permanece como réu na ação.
As acusações são de que Alckmin teria recebido R$ 7,8 milhões da Odebrecht por meio de caixa 2 na campanha de 2014, quando foi reeleito governador de São Paulo.
O caso estava em investigação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que, em 2020, chegou ao sequestro de bens e de valores, de até R$ 11,3 milhões da conta do ex-governador de São Paulo.
Em sua decisão, Lewandowski considerou que a acusação contra Alckmin se baseia em provas do acordo de leniência firmado com a Odebrecht. Esse acordo foi invalidado para outros réus como o próprio presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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