Um polêmico assunto político, sobre empréstimos concedidos por entidades financeiras a municípios e outras entidades públicas, causou uma série de considerações em nosso meio, desde o momento em que surgiram rumores que tais financiamentos estariam sendo disseminados em demasia. Ou, pior ainda, com pagamento de propinas a vereadores.
Para ser mais preciso, disseram que Barreiras está sendo administrada utilizando tal prática. Não é de se estranhar que tais assertivas persistam. Na política, não esqueçamos, trata-se de um fato costumeiro.
Nosso atual alcaide utilizou diversas vezes a tomada de recursos bancários. Antes, arrumou a Casa ao seu estilo de administrar e, depois, valer-se dos empréstimos, principalmente na Caixa Econômica Federal. Então, foi iniciada a labuta.
Honrando os compromissos que seguidamente tomou, manteve a prática, que é de interesse comum, pois o agente financeiro, quando empresta, ao receber movimenta sua carteira e, obviamente, cumpre o seu papel social.
Na outra ponta, para tomar algum empréstimo, a Prefeitura terá que obter uma autorização da sua Câmara de Vereadores, condição “sine-qua-non” para que possa concluí-lo.
Quem nos acompanha nestes quase dezessete anos de Blog, sabe muito bem que sempre criticamos coisas erradas, podendo até ter ocorrido um cochilo nosso, mas sempre procuramos zelar os atos que verdadeiramente defendemos, dentre eles o esmero pela coisa pública, o que fazemos com o costumeiro vigor.
Posso até confessar que não confiávamos que Zito pudesse desenvolver um bom trabalho em Barreiras. Felizmente nosso entendimento falhou e ele, com o passar do tempo, mostrou para o que veio.
Como encontrou nossa Prefeitura com o “pires na mão”, pacientemente, ao seu modo, arrumou a casa, pagou o que devia e, a seguir, começou a trabalhar. Não fez nenhum milagre, tudo foi obtido à custa de um insano e cansativo trabalho. Hoje somos, com muito orgulho, o mais importante município da região Oeste da Bahia.