Como já é do conhecimento de tantas pessoas, a água, quando abundante, é inimiga mortal do asfalto.
Em cidades como a nossa, que não tem a infraestrutura de suas ruas em condição de absorção do chamado ouro negro, a situação tende a piorar.
Infelizmente, no caso de Barreiras, quase não há rua capacitada para ser asfaltada, pois nossos ex-governantes (o atual, também), jamais deram valor ao escoamento das águas pluviais, quando a situação poderia ser diferente.
Como resultado, quem se aventurar a observar nossas ruas, notará que principalmente nos bairros mais afastados, a situação é mais precária.
Nas ruas e avenidas centrais, mais expostas e mais fiscalizadas, o tratamento é diferenciado, pois a água, como já asseguramos acima, é inimiga número um do asfalto. Disto não podemos esquecer, jamais.
Cito um dito popular já bem antigo, que “quem faz mal feito”, terá que fazê-lo duas vezes. Evidente que não foi essa a intenção do gestor, porém as recomendações técnicas obviamente não foram seguidas, pois do contrário, não estaríamos evidenciando o problema e, porque não dizer, um maior capricho com os gastos daquele que foi, indubitavelmente, o maior cabo eleitoral da história barreirense, em todos os tempos.
De bom alvitre, bem que poderíamos começar a programar a construção de galerias pluviais, mesmos que a tarefa seja executada por etapas e a um custo bem superior do asfalto. E os gestores, afinal, não gostam de obras que não apareçam. Afinal, quando um dia nos tornarmos a capital do Estado do São Francisco, poderemos nos orgulhar de termos uma infraestrutura mais adequada ao status que passaremos a ostentar.
Agora, vamos esperar que as chuvas parem, para vermos as obras de recuperação do ouro negro em nossas ruas e avenidas e, também, esquecermos do imenso prejuízo que nós, como população, amargamos. Uma quantia exageradamente alta, que fará muito falta a todos nós, num futuro não distante.