Já se pode considerar que o jogo começou. Os jogadores estão em campo. Uns poucos podem ser considerados como atletas. Outros são os que ficam na banheira, esperando o momento de tentarem fazer um gol. O interessante disso tudo é que nessa disputa os juízes são numericamente maiores que os jogadores. Um fato inédito que precisa ser considerado consiste em que os árbitros já decidiram quem deve ganhar.
Como a situação é de vida ou morte e tem que acontecer, o jogo não pode nem sequer ser adiado. Um típico duelo do “velho oeste”, com o precedente de que a trave de um time é infinitamente maior do que a de seu oponente e o que precisa ser chutado não é uma bola, mas sim uma urna eletrônica.
Deixando de considerar as analogias, já é completamente entendido que a decisão está fadada a ser decidida no tapetão de uma “sala cofre”. Isso faz da dita peleja um embate entre as partes cujo um dos lados se defende com um canivete e o outro possui um canhão.
Como a história tem a tendência de se repetir, pode se considerar que se trata na mesma situação vivida por Davi ao enfrenar Golias. E esse final, praticamente todos conhecem. Oremos para que seja assim.
Com todas essas diferenças monumentais, o jogo já começou. As decisões do passado irão aparecer no telão ao lodo do placar. Ou seja, o que era antes ficará explicito e caberá à torcida decidir se aceita perdoar ou esquecer o passado, pelas decisões do presente. Tudo porque com o advento da internet nada fica totalmente esquecido.
Com todas essas vantagens o gigante Golias se desespera, diz que as regras são injustas, que mentiras tendenciosas lhe prejudicam e que os árbitros devem interferir, expulsar atletas e tomar providências. Seja porque as cores da funda de Davi são “verde oliva” e que a torcida além de ser infinitamente superior tem a tendência preocupante de estar sempre crescendo.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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