Agentes da PRF são presos por desvio de mercadorias apreendidas

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As mercadorias eram vendidas em plataformas online

Entre os materiais aprendidos estão: R$ 434 mil, 84 celulares, 3 veículos, 2 laptops, 1 HD, 15 MacBooks, 2 iPads e uma mala com amostras de medicamentos. Foto: Divulgação/PF.

Mael Vale

Em operação nesta quinta-feira (10), a Polícia Federal (PF) prendeu sete pessoas, incluindo quatro agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), suspeitos de desviar mercadorias apreendidas no Paraná.

A Operação Spoliare da PF, segundo o órgão foi realizada para desarticular esse esquema envolvendo os servidores públicos suspeitos de estarem ganhando dinheiro com a venda desse material apreendido desviado.

Entre os materiais aprendidos estão: R$ 434 mil, 84 celulares, 3 veículos, 2 laptops, 1 HD, 15 MacBooks, 2 iPads e uma mala com amostras de medicamentos.

A investigação teve início com a Corregedoria da PRF e evoluiu para a instauração de um procedimento na Polícia Federal, contando com o apoio do Ministério Público. Dos quatro policiais rodoviários federais presos, um é aposentado.

Nesta fase ostensiva das investigações, mais de 150 policiais federais e 56 policiais da Corregedoria da PRF cumprem 55 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão cautelar, 11 mandados de afastamento da função pública e dois mandados de bloqueio de bens.

As ações ocorreram nas cidades de Foz do Iguaçu (PR), Santa Terezinha de Itaipu (PR), São Miguel do Iguaçu (PR), Medianeira (PR), Céu Azul (PR), Cascavel (PR), Toledo (PR), Telêmaco Borba (PR), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).

Além das prisões, sete policiais rodoviários federais investigados serão afastados de suas funções e vão responder a Processo Administrativo Disciplinar (PAD), dentro da própria PRF.

A PF relatou ainda que foi possível coletar evidências de que os envolvidos realizavam vendas dos produtos em plataformas de comércio online, ou contavam com auxílio de outras pessoas para dar destino final ao material, normalmente enviado para São Paulo.

Caso punidos pelos supostos crimes, os servidores envolvidos responderão por penas que ultrapassam 30 anos de prisão.

Veja abaixo os materiais apreendidos:

DIÁRIO DO PODER

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