Afinidades aproximam Bolsonaro de Moraes

Destaque
O governo percebeu mais afinidades que diferenças entre Bolsonaro e Moraes, ao menos do ponto de vista político-ideológico.. Foto: Marcos Corrêa (2019)/PR

Após a visita ao Planalto para levar ao presidente Jair Bolsonaro o convite à sua posse, o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, fez um gesto que destravou idiossincrasias: atendeu ao pedido de audiência do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, para conversarem a sós, na terça (23). Bem ao contrário do antecessor Edson Fachin, que preferia fazê-lo em comitiva ou comissões, como se impusesse “testemunhas” à conversa.

Missão de paz

Atuando agora como apaziguador dessa relação, o ministro da Defesa obteve de Bolsonaro a indicação de que vai conter seus arroubos.

Semelhanças

O governo percebeu mais afinidades que diferenças entre Bolsonaro e Moraes, ao menos do ponto de vista político-ideológico.

Esquerda, não

Ao contrario dos ex-presidentes do TSE Luis Roberto Barroso e Edson Fachin, Moraes nunca nutriu simpatia às causas de esquerda.

Ele não esquece

Quando indicado ao STF pelo ex-presidente Michel Temer, Moraes foi alvo da fúria dos partidos de esquerda e da maior parte da imprensa.

Postos que trapaceiam estão na mira do Procon

O Procon do Distrito Federal investiga postos acusados de enganar os consumidores. O caso, recorrente, aconteceu de novo na segunda (15), quando vários postos, de maneira organizada, aumentaram a gasolina em 80 centavos, em média, tão logo a Petrobras comunicou a redução em 18 centavos dos seus preços. Com isso, a redução foi aplicada sobre o valor maior. Na prática, o litro ficou mais caro do que custava no dia em que a Petrobras oficializou a redução de preços.

Recolhendo provas

O Procon-DF recolheu notas fiscais desses postos para obter provas materiais dos preços de compra e revenda do combustível.

Trapaça custa caro

A confirmação da trapaça deixa o posto sujeito a multa, interdição de bombas, suspensão temporária das atividades e cassação da licença.

Valores aumentam

A média das multas para postos é de R$34 mil, diz o diretor-geral do Procon-DF, Marcelo Nascimento, mas pode chegar a R$154 mil.

O ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) disse que o PT se preparou para o “inferno no Brasil” como campo de batalha, que nunca se concretizou. “Como falar que o país vai mal se o PIB cresce 2%, três milhões de empregos criados, inflação cai e o maior programa social da História?”

Conquista importante

Depois que Lula chamou Lei da Ficha Limpa de “bobagem”, o senador Carlos Portinho a exaltou dizendo ser o principal instrumento de defesa do eleitor. “Evita que bandidos se escondam atrás de mandatos”, disse.

Dinheiro é vendaval

O caminhão de dinheiro público do Fundão Eleitoral divide os partidos. Os dirigentes não honram promessas e os candidatos, em represália, desistem. No DF, Celina Leão (PP), é alvo da ira dos correligionários.

Sincericídio

Há oito anos apoiando Flávio Dino, o senador Weverton Rocha (PDT) disputa o governo do Maranhão admitindo o triste legado que pode encontrar pela frente, dizendo que o Estado tem “taxa de analfabetismo gravíssima” e “passa alunos sem saber ler e escrever”.

Ninguém merece

A partir da próxima sexta (26) e até 29 de setembro serão veiculadas as propagandas eleitorais gratuitas no rádio e na televisão, do primeiro turno. Depois voltam a partir do dia 7 de outubro para o 2º turno.

Nova vs. velha política

Nos EUA, quase um terço dos republicanos preferem líderes políticos sem experiência, diz pesquisa Pew Research. Entre democratas, do atual presidente Joe Biden, só 10% preferem políticos inexperientes.

Tragédia de Alcântara

Completa 19 anos nesta segunda (22) a explosão do foguete brasileiro VLS-1 V3 no Centro de Lançamento de Alcântara, durante o primeiro ano de governo Lula, que acabou tirando a vida de 21 técnicos civis.

Menos 1984, mais grana

O sumiço da propaganda política chavista em outdoors, na Venezuela, virou notícia: a logomarca do chavismo são os olhos do ditador Hugo Chávez, agora substituídos por anúncios (que remuneram).

Pensando bem…

…falou-se tanto em Lula, Bolsonaro e TSE, que o Congresso escapou mais uma semana na maciota.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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