O antigo desejo de ampliar o aeroporto de Barreiras está tomando novamente espaço na mídia local. Deixando de lado todas as controvérsias, os interesses e as razões políticas que envolvem esse projeto, seria de bom alvitre apenas imaginar a importância social, econômica e política que envolvem essa questão.
Oportuno recorrer a própria antiga história dessa questão, quando por interesses logísticos militares, pelo envolvimento do Brasil na Segunda Grande Guerra o famoso “Rosa dos Ventos” foi construído em Barreiras.
O inegável impulso social econômico que essa então pequena cidade tomou. A importância da sustentação promovida por inúmeros anos pelas “Asas da Panair do Brasil. Registro histórico e memorável que as antigas gerações barreirenses lembram com justa saudade. Tudo porque essa ponte aérea influenciou e contribuiu até para a própria cultura local e para colocar Barreiras no contexto nacional.
Nos dias de hoje o agronegócio sustentado pela AIBA e demais associações, cumprem esse papel. A tecnologia produzida pela EMBRAPA permitiu essas conquistas e eleva essa região a posição de que a produção de cacau será o novo divisor de águas. Todavia essa integração depende muito da ampliação do aeroporto barreirense.
Observem que já se fez muito, mesmo com sua reduzida operacionalidade e seu alto custo. Imaginem o que será feito a partir do dia que esse sonho antigo se realizar. O impulso inegável ao comércio, a hotelaria, ao turismo e e todos os aspectos sociais. Integrados diretamente a malha aeroviária brasileira, nada mais impedirá o progresso e a pujança de todo Oeste Baiano.
Já sabemos de nossa importância e o que representamos no contexto nacional. Com a ampliação do aeroporto, mostraremos ao resto do mundo o que eles já sabem, mas pelas dificuldades dessa logística estamos demorando a mostrar.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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