Advogada suspeita que presos foragidos foram mortos na prisão

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Famílias dos fugitivos querem ver as filmagens da fuga

Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça Foto: Divulgação

A advogada das famílias de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, os dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, acredita que eles estão mortos. Nesta sexta-feira (16), os familiares ajuizaram na Vara Federal de Mossoró um pedido de acesso às imagens da fuga.
A ação foi apresentada pela advogada Flávia Fróes, presidente do Instituto Anjos da Liberdade, que trabalha pela garantia dos direitos humanos para detentos. O documento alega que o acesso às imagens das câmeras comprovará que houve, de fato, uma fuga, e que Rogério e Deibson não foram mortos dentro da prisão.
A advogada cita o caso do traficante Elias Maluco, que morreu em 2020 no presídio federal de Catanduvas, no Paraná, como exemplo. A administração da penitenciária alegou que Elias Maluco cometeu suicídio, mas a versão é contestada na Justiça pela família dele até hoje.
Em entrevista à Globonews, o corregedor da penitenciária de Mossoró, Walter Nunes, explicou que “os presos saíram da cela e saíram andando por dentro da unidade prisional sem que tivessem sido detectados pelas câmeras”. Porém, ele admitiu que parte das câmeras de segurança não estavam funcionando no momento da fuga e que os presos não são filmados dentro das celas.

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