Há uma citação que faz parte do linguajar popular, que diz: O CRIME (OU DESVIO DO DINHEIRO PÚBLICO), NÃO COMPENSA.
A propósito, tenho em mãos uma Certidão Judicial para Fins Eleitorais, que obtive na página do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sobre a atuação em Barreiras de uma administradora que fez o seu nome e que, por isso mesmo, passou a ser um dos destaques da nossa política.
À época da sua badalada passagem pela Prefeitura de Barreiras galgou espaços consideráveis na nossa política, que redundaram no aumento do seu prestígio, a nível estadual.
No surgimento do seu nome no palanque regional, ainda à época do Senador Antônio Carlos Magalhães, aconteceu sua estreia na política, através da influência amigos mais chegados. Antes, já tinha sido Vereadora em Barreiras, quando presidiu a nossa Câmara de Vereadores.
A parceria com ACM lhe foi muito benéfica, inclusive no episódio da emancipação política de Luis Eduardo Magalhães, mesmo considerando-se que o progresso do então distrito já o credenciava para tanto.
Passado algum tempo, quando já era deputada federal, aderiu ao presidente Lula e, em consequência, passou a ser uma das lideranças do novo sistema, após a derrota de Paulo Souto para Jacques Wagner. Nada contra a opção política, que hoje, é como mudarmos de roupa, diferente das velhas tradições.
Seu progresso como deputada estadual, foi uma das causas para indicação do seu marido para ser o primeiro prefeito do LEM. Não acompanhei de perto a gestão dele, mas há quem discorde plenamente do seu modo de administrar, naquela ocasião e em oportunidades seguintes. Mas como o povo do LEM o reelegeu, viu seu progresso não ser como o esperado, infelizmente.
Os 13 (treze) processos pendentes contra a deputada Jusmari e muitos dos seus assessores continuam em aberto na Justiça Federal, porém quem quiser acompanha-los verá as seguidas artimanhas jurídicas na tentativa de anulá-los. Um gasto muito alto, de custo expressivo, que um dia terá que ter um fim.
Itapuan Cunha
Editor