Acordo com prefeitura faz Braskem desembolsar mais R$1,7 bilhão

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De acordo com fontes da empresa, já foram gastos mais de R$13 bilhões

Unidade da Braskem no litoral de Maceió.

Redação

A Braskem e a prefeitura de Maceió chegaram a acordo sobre o valor da indenização a ser paga pela empresa petroquímica por causa do afundamento de solo que desalojou de suas casas cerca de 60 mil pessoas de vários bairros, que viraram cidade-fantasma.

A Braskem irá desembolsar mais R$1,7 bilhão a título de indenização, compensação e ressarcimento pelos danos materiais e imateriais causados pela extração de sal-gema do subsolo da cidade.

Desde o início do problema, em 2018, a companhia já gastou e provisionou cerca de R$ 13 bilhões, inclusive para realocar as famílias atingidas

A Braskem, identificada na Bolsa B3 como BRKM5, destacou que R$700 milhões já vinham sendo provisionados em balanços recentes para o “evento geológico”, como se refere ao caso.

A Braskem teve de encerrar a exploração de sal-gema e também fechar as fábricas de cloro-álcali e dicloreto de etileno em Maceió.

Tremores e rachaduras

Tudo começou com tremores de terra que provocaram rachaduras em residências e prédios e afundamentos do solo.

O problema foi se agravando, as rachaduras aumentando, e por essa razão os moradores tiveram de abandonar os bairros do Pinheiro, localizado na parte alta de Maceió, Bebedouro, Mutange e Bom Parto.

Operando à beira-mar, a Braskem explora a extração de sal-gema, insumo da cadeia produtiva do PVC.

DIÁRIO DO PODER

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