Acompanhando a recente entrevista do ex-ministro Sérgio Moro, será possível fazer uma reflexão sobre as consequências de uma decisão prematura. Levando-se em conta que Moro, por seu indiscutível trabalho contra a corrupção surgiu no cenário brasileiro como um verdadeiro ícone, um paladino da justiça. Possivelmente um sério candidato, que no futuro poderia pleitear até uma vaga na Presidência da Republica, tal era sua ascensão positiva junto à mídia. De repente, trocou o pé pelas mãos destruindo uma imagem positiva chegando ao ponto de ser considerado um “Cavalo de Tróia”, um mero “quinta coluna”, ou mesmo um simples traidor. Supostamente ou não, deu declarações incoerentes durante a pandemia política, que polarizava a opinião pública. Defensor do “fique em casa” e dos anticonstitucionais controles sociais impostos pelo STF e adotados por governadores e prefeitos sem compromisso e divulgados pela mídia consorciada. Foi demitido ou pediu demissão de seu cargo de Ministro? Ainda não ficou clara essa questão. Mas tornou-se um fato que não teria se alinhado com os princípios do atual governo. Que hoje ele declara em entrevista pública que não eram corretos. Que divergiam de seus princípios éticos e morais. Ou coisa parecida. Esse assunto também continua obscuro. Colocou então a carroça à frente dos bois e, supostamente, apoiado ou influenciado por sua antiga popularidade, partiu para “carreira-solo”. Quebrou literalmente a cara! A história política brasileira registra, sem sombra de dúvidas, o fato de que apenas um político saído do ostracismo, “correu por-fora” do sistema convencional e, surpreendentemente, chegou à Presidência. Moro foi praticamente defenestrado de suas pretensões políticas em São Paulo, e voltou ao Paraná. Segundo ele próprio, com possibilidade de se candidatar a qualquer cargo. Não era nada disso que ele queria. Mora na filosofia “seu” Moro, um raio dificilmente cai no mesmo lugar. Da próxima vez, caso ela aconteça, se o cavalo passar encilhado: monte! Porém, a sabedoria popular também registra que isso só acontece uma vez. Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação Divulgada pelo Blog do Itapuã, Facebook, Youtube e Zap.

A Globo caindo

Fábio Faria, ministro das Comunicações, diz que governo usará critério técnico para renovar concessão da Globo | Foto: Carolina Antunes/PR Fábio Faria, ministro das Comunicações, diz que governo usará critério técnico para renovar concessão da Globo | Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse em entrevista ao portal Poder 360 que a renovação de concessão da TV Globo será “100% técnica” e não política. A autorização de radiodifusão da emissora com sede no Rio de Janeiro termina em 5 de outubro deste ano.

“Quando for dada a entrada, vai ter critério 100% técnico, não vai ter critério político”, garantiu o ministro. “Se tiver tudo ok e quiser renovação, será renovada. Se não tiver tudo ok, não será renovada.”

Fábio Faria afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro nunca falou sobre o assunto com ele. O governo aguarda a Globo entregar a documentação com o pedido de renovação da concessão.

A liberação para a exploração de canais abertos de televisão tem duração de 15 anos. Quando o período está próximo do fim, as emissoras encaminham um novo pedido ao Ministério das Comunicações.

Posteriormente, o ministério encaminha a documentação com um parecer ao Palácio do Planalto. O último passo é enviar o pedido — com a posição do governo — para o Congresso Nacional, que define se libera ou não a concessão.

REVISTA OESTE

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