ACM Neto pede demissão de secretário de Segurança

A POLÍTICA COMO ELA É

Foto: Reprodução Facebook

Por Rodrigo Daniel Silva 

Pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil) pediu a demissão do secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, após o titular da SSP-BA defender a descriminalização da maconha. Para Neto, ser a favor da legalização do entorpecente é um “absurdo inaceitável”.  

“Se o governador tivesse acordado pra vida, já teria, há muito tempo, demitido o secretário de Segurança Pública, que ele escolheu muito mal e que vem, obviamente, fazendo um péssimo trabalho”, afirmou ACM Neto. “Na questão da segurança, o exemplo tem que vir de cima. Mas, aqui na Bahia, o governador só quer aparecer quando alguma coisa pode lhe trazer popularidade. Governador não é pra isso. Tem que encarar o problema de frente”, acrescentou, durante visita à cidade de Brumado. 

Em um evento no final de abril, Mandarino defendeu a descriminalização do uso da maconha, e disse ter amigos que fumam.  “A maioria das pessoas que eu conheço, que usa maconha, são pessoas que trabalham todo dia. Tenho amigos que dizem: ‘Eu fumo cigarro todo dia para dar uma relaxada’. Ela tira você das amarras mentais. Ela torna você um emancipado mental, que é o que a gente precisa ser. A gente não pode ficar nessas caixinhas. Ela libera as pessoas”, disse o secretário. 

Mandarino afirmou ainda que a maconha “aumenta a criatividade”. “No meio artístico, isso é evidente. A gente conhece a história de grandes compositores, que quando estão com uma ‘bebidazinha’ qualquer relaxam e fazem composições belíssimas”, falou o secretário. 

A fala foi em abril, mas o vídeo com a declaração viralizou nesta semana.  

Demissão  -  Em 2017, ACM Neto também pediu a demissão de um secretário de Segurança Pública na Bahia. Naquela época, o titular era Maurício Barbosa. “Não demite o secretário, não demite o comandante da Polícia. Não toma nenhuma providência enquanto a cidade está sendo tomada pela criminalidade, pela violência, pelo banditismo. Ninguém aguenta mais”, afirmou naquele momento. O comandante-geral da Polícia Militar era o coronel Anselmo Brandão.

TRIBUNA DA BAHIA

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