Essa corrente política é de uma importância tão inexpressiva, que demonstra apenas que seus adeptos preferem dar uma de Pilatos, lavar as mãos para não se comprometerem com o processo. Sugere, também, uma espécie de covardia e um desinteresse profundo pelo futuro do país. Uma omissão de que os fazem correr por fora, sentindo a ilusão de serem especiais.
Digno de nota é observar que encabeçando essa lista de oportunistas covardes, vem o nome de João Doria. Aquele que “pongou” nas eleições passadas na corrente “bolsonarista”, conseguindo se eleger e logo em seguida cuspiu no prato que comeu e se tornou o mais deprimente governador, que São Paulo já elegeu.
A chamada “terceira via” é a ala dos inconformados, dos falsos puritanos que apesar de todas as evidências não consegue identificar o que é ruim, ou o que é o melhor para o país. Nem pela direita conservadora, nem pela podre e criminosa esquerda. É o que Ariano Suassuna já explicava em sua obra, a “Terceira margem do rio”. Não existem, são fantasmas que não pretendem assombrar.
Lá na frente, quando tudo se definir, eles provavelmente vão escolher um lado. Se a esquerda conseguir fraudar as eleições e assumir o poder, ou se os conservadores de direita, apesar de todo esforço de militantes contrários do Supremo, vencerem as eleições. De uma forma ou de outra a terceira via desaparece.
Certo ou errado, apaixonado ou consciente, iludido ou convencido os mínimos resquícios de caráter sugerem que o cidadão tome uma posição. Ficar esperando em cima no muro sugere o “modus operandi” das aves de rapina esperando o momento, para então agirem.
A culpa não recai pelo fato de estar certo ou errado, mais sim por não ter opinião definida. Pela omissão covarde do compromisso e por demonstrar claramente sua cegueira política. Sua incapacidade de perceber que o Brasil precisa de seu voto e não da sua covardia.
A luta é sim, do Bem contra o Mal. Quem pretende ficar de fora dessa guerra porque não percebe a diferença, não merece o mínimo respeito.