Moraes e familiares disseram que intuito do ocorrido foi produzir constrangimento
Ministro Alexandre de Moraes Foto: EFE/Joédson Alves
Ao prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus familiares, relataram que o episódio produzido no Aeroporto de Roma, na Itália, teve como finalidade proporcionar constrangimento.
Moraes e sua família contaram que Andréa Mantovani, casada com o empresário Roberto Mantovani Filho, interpelou o ministro quando ele fazia o credenciamento para acessar a sala VIP, o chamando de “comunista”, “bandido” e “comprado”.
O magistrado e seus familiares revelaram à PF que os filhos de Moraes disseram a Andréa que, caso ela não parasse com as ofensas, seria processada. Foi aí que Roberto Mantovani Filho teria partido para cima do filho do ministro e reiterado os insultos.
Quando o filho de Moraes pegava o celular para filmar o episódio, teria recebido um tapa no rosto, quando um estrangeiro teria apartado e evitado o prosseguimento das agressões.
Nos relatos, os suspeitos teriam ido embora, mas voltaram, posteriormente, e iniciaram nova sessão de insultos. Desta vez, no interior da sala VIP. Nesse momento, Moraes teria se dirigido ao casal e ameaçado processá-los no Brasil.
A PF vai apurar a suposta agressão por parte do empresário ao filho do ministro.
O casal afirma que não houve agressão. Apenas Roberto Mantovani Filho teria “afastado com o braço” o filho de Moraes, a fim de defender sua esposa.
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