Houve um tempo em que a imprensa brasileira prestava relevantes serviços a nação. Também houve um tempo que a profissão jornalística era não só respeitada como admirada. Os leitores tinham a possibilidade de informar-se com uma margem de segurança relativamente respeitável. Seja na televisão, nos jornais e nas revistas, matérias esclarecedoras eram relatadas com veracidade, firmeza e objetividade.
Nomes ilustres de profissionais do setor jornalístico, eram aclamados e seguidos como verdadeiros arautos da notícia. Vozes poderosas se destacavam pelas emissoras de rádio e causavam emoções e infalíveis admirações.
Com o tempo, as emissoras de televisão não só se preocupavam com os detentores dessas vozes, mas também por sua aparência física. A televisão primava muito pela aparência e verdadeiros ícones revelados por esses órgãos de divulgação, conseguiram fama e fortuna. Nos jornais e nas revistas, os artigos de fundo, as opiniões e as críticas de renomados editores tiveram também seus dias de glória.
Nesse turbilhão de acontecimentos o rádio cedeu profissionais para a televisão e mais tarde a televisão valeu-se dos profissionais da escrita. Nos dias de hoje o rádio continua firme e tem a possibilidade através das redes sociais de ser também televisivo e ser capitado em qualquer lugar no planeta onde exista internet.
Nesse aspecto a televisão perdeu consideráveis pontos, pois necessita de tempo e preparação para suas edições. O rádio é ágil e muito rápido e com o advento da internet, tornou-se muito poderoso. Os jornais e revistas tentam resistir, porem seu tempo de glória está chegando ao fim. A opção agora é dos jornais e revistas digitais. O que precisa ser impresso está ficando fora de moda.
O dilema do momento atual é o que a política está fazendo com a velha imprensa. Ou o que essa velha imprensa, antes respeitada, está fazendo com a política. Muitos percebem, outros tantos não se dão conta. Muitos acreditam em tudo que é divulgado, outros tantos se enojam com as matérias divulgadas.
Talvez isso ocorra por uma jurisprudência que vem do próprio judiciário, que agora pode dar entrevista fora dos autos, perseguir, condenar e prender e se considerar vítima, tudo ao mesmo tempo. Então aceitar uma imprensa que não se preocupa mais com a verdade, que produz e reproduz meras narrativas e mentiras, passa a ser uma regra e uma normalidade, do politicamente correto. Ou como costumam dizer: “tudo pela democracia e pelo Estado de Direito e a forma de resguardar a soberania nacional”.
Hoje a imprensa divulga e as redes sociais, simplesmente desmentem. Em se tratando de política, a mentira corre a rodo em ambas as situações. Fique atento, fique calmo, pois a coisa ainda vai piorar! Enfim esse é um ano político.
Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, facebook, yortube, zap e por todos os que amam esse Brasil.