A exemplo do Google, Telegram faz críticas ao PL das Fake News

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Plataforma afirmou que o “Brasil está prestes a aprovar uma lei que acabará com a liberdade de expressão”

Telegram se pronunciou contra o PL das Fake News Foto: Pixabay

Por meio de seu perfil oficial em sua própria plataforma, o Telegram se pronunciou na tarde desta terça-feira (9) contra o Projeto de Lei 2630/2020, o PL das Fake News. Em uma breve mensagem escrita em inglês, o serviço de mensagens afirmou que o “Brasil está prestes a aprovar uma lei que acabará com a liberdade de expressão”.

– O PL 2630/2020 confere ao governo poderes de censura sem prévio controle judicial. Para os direitos humanos fundamentais, esse projeto de lei é uma das leis mais perigosas já consideradas no Brasil. Fale com seu deputado aqui [no Telegram] ou nas redes sociais hoje mesmo – os brasileiros merecem uma Internet livre e um futuro livre – diz o texto.

Em um texto maior, escrito em português na página do Telegram Brasil, o serviço detalha alguns pontos de discordância da plataforma com a proposta. Entre as razões elencadas pelo mensageiro estão que o projeto “concede poderes de censura ao governo”, “transfere poderes judiciais aos aplicativos”, “cria um sistema de vigilância permanente” e “é desnecessário”.

– Isso apenas toca a superfície do motivo pelo qual esse novo projeto de lei é perigoso. É por isso que Google, Meta e outros se uniram para mostrar ao Congresso Nacional do Brasil a razão pela qual o projeto de lei precisa ser reescrito – mas isso não será possível sem a sua ajuda – completa o Telegram.

Em abril, o Telegram ficou fora do ar por quatro dias após não entregar dados solicitados pela Polícia Federal em uma investigação sobre o ataque a duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo. O serviço só voltou a funcionar após o desembargador federal Flávio Lucas, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), decidir que a suspensão não tinha “razoabilidade”.

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