A ESTRATEGIA DO DESESPERO

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Mesmo se tratando de “alegada economia”, não promover o Carnaval de 2024, demostrou que com autoridade, teimosia e claro afastamento dos interesses populares, o alcaide cometeu novo erro. Depois de tudo isso e dessa decisão que os barreirenses, engoliram em seco, subir no palco com seu boneco de ventríloquo e tomar uma sonora e justa vaia, foi pra lá de merecido.

Os que encontram justificação para tudo, estão espalhando por aí, que para compensar o desastroso ato, o prefeito irá promover um monumental São João. Apostando sempre na suposta memória curta e imediatista da maioria dos eleitores barreirenses.

Contudo, essa estratégia compensatória foi de encontro aos interesses dos foliões, dos comerciantes que foram prejudicados. Sejam eles proprietários de restaurantes ou hoteleiros que nesse momento esperavam o turismo natural. O prejuízo econômico desses segmentos sociais foi desastroso.

Tradicionalmente essas duas festas populares, por si só seriam “imexíveis”. Principalmente em se tratando de um ano político. Tudo porque em situações semelhantes, sempre representaram a grande plataforma política e a forma estratégica de avaliar o desempenho de qualquer outro prefeito. Atos dessa natureza não serão esquecidos. Isso é cultura nordestina.

Caso o São João aconteça e seja o melhor de todos os tempos, os eleitores que costumam receber tudo o que lhes é oferecido, mas só votam em quem bem entendem, serão o fiel decisivo dessa nova eleição.

Digno de nota será considerar que o dito asfalto, carro chefe dessa atual administração está deteriorado devido as chuvas e que a saúde pública continua deplorável, tal qual todas as outras situações sociais onde o desempenho do executivo, foi pífio, insuficiente ou simplesmente ausente.

Outros eleitores mais engenhosos ou melhor politizados ainda estranham o fato de que o candidato visivelmente superior, foi literalmente traído, desconsiderado e substituído de forma autoritária, sem qualquer explicação plausível. Isso trocado em miúdos, sugere que pode não haver interesse verdadeiro em ganhar essa eleição. Ou, muito contrário, uma constatação de que a arrogância chegou ao seu limite máximo e que o todo poderoso prefeito pode eleger qualquer candidato, menos os integrantes de sua família, é claro.

Quando a “maquina” pode representar o fiel da balança, qualquer absurdo se torna possível. Vide então o que está acontecendo nos dias de hoje em nosso país.

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação divulgado pelo Blog do Itapuan, facebook, yortube, zap e por todos os que amam esse Brasil.

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