Segundo o Dicionário Aurélio, defenestrar seria o ato de atirar pela janela, algo ou alguém indesejável. A origem se explica porque janela em italiano quer dizer fenestra e a famosa “Defenestração de Praga” ocorrida na Boêmia em 1419 e repetida em 16l8, deu possivelmente sentido ao termo. Na ocasião, protestantes atiraram pela janela três funcionários reais do governo católico de Fenando II.
Na atual conjuntura da conturbada politica brasileira, onde membros da Câmara, Senado e ministros do Superior Tribunal, esqueceram suas funções legislativas e judiciárias e passaram a militar descaradamente em favor da ideologia de esquerda, o termo “defenestrar” poderia ser necessariamente aplicado.
Estamos muito próximos de decidir em outubro quem irá participar politicamente dos destinos no Brasil. Teremos a oportunidade de participar da mais importante das eleições das últimas décadas. Ou optamos pela continuidade dos inegáveis desmandos ou corrupções ou daremos oportunidade a novos nomes integrarem a nova politica brasileira. Tanto no executivo quanto no legislativo.
A realidade lógica que precisa ser considerada é que não devemos concentrar esforços unicamente na questão do Executivo, mas sim na importante e necessária reforma do Legislativo. Para quem ainda não entendeu o processo, essa mudança radical é que dará governabilidade ao atual presidente. E afirmo de passagem, seja ele quem for.
Na eleição passada elegemos o Presidente, todavia com reduzidas oportunidades de governabilidade, pois não detém representação necessária na Câmara, divergências no Senado e nenhum apoio no Supremo Tribunal Federal.
Acreditando que o poder de fato emana do povo, urge o momento de modificar a História. Não exatamente atirar pela janela os traidores da Nação, mas simplesmente esquecer seus nomes nefastos e promover uma profunda renovação no legislativo, banindo do poder os que até então só pensaram em seu próprio umbigo e esqueceram o compromisso com o povo.