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COVID19

23/08/2018 | Charge | A Crítica | Amazônia - Amazonas - Manaus

Acompanhamos com alguma preocupação, a euforia das autoridades e de seus auxiliares, no que se refere a um afrouxamento de muitas medidas no combate a esse terrível vírus chinês.

Nas notícias produzidas recentemente, vê-se o empenho das autoridades em diminuir os cuidados que vêm sendo dispensados à terrível doença, fechando muitos leitos e diminuindo suas equipes de trabalho.

Em Salvador, por exemplo, o prefeito já fala em autorizar reuniões (e festas, também), com público de até duzentas pessoas, segundo especialistas um temeridade sem tamanho, já que a doença perdeu um pouco do seu ímpeto, mas isto não quer dizer que tenha acabado.

Outros, mais exagerados, falam até na volta do Carnaval, pra muitos o grande acelerador da doença e, quiçá, nas maiores cidades do país, assim com um rastilho de pólvora.

Até aqui em Barreiras está existindo essa euforia, quando na verdade considera-se que o vírus ainda está entre nós. Os cientistas que acompanham a Covid estão mirando com afinco as chamadas variantes da doença, muito mais perigosas e que ceifam vidas com acelerada rapidez.

Não sou médico, nem estudioso do assunto, mas as informações sobre a Covid são as mais citadas em todo mundo e, quem as lê, passa naturalmente a obter conhecimentos sobre a evolução da doença e suas malignas consequências.

A Vacinação está provando, de maneira real, que influi decisivamente na diminuição das contaminações, mas estranhamente há os céticos, que não acreditam que ela resolva o problema e, também, muitos dos que tomaram a primeira dose já se acham livres, um ledo engano, que pode resultar em muitas mortes.

Enquanto a euforia toma parte de tantos, vamos seguir exemplos da Europa, onde muitos países ainda estão envolvidos com a luta para debelar a doença, principalmente as chamadas variantes, que se multiplicaram e assombram os cientistas.

Enfim, vale a pena que nos resguardemos mais um pouco. Afinal, a vida é o nosso maior patrimônio e devemos nos esforçar para mantê-la.

Itapuan Cunha

Editor

 

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