Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia/Faculdade de Educação (2015). Frequentou o Programa de Aperfeiçoamento de Executivos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia da Escola Nacional de Administração Pública (2010). Especialista em Metodologia do Ensino Superior/ PUC-MG (1994). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia com Habilitação em Supervisão Pedagógica (1985). Servidora Pública Federal aposentada, atual como Gestora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), pelo período de 10 anos.
Professora Dicíola Baqueiro
Os motivos são diversos, porém ditados pela prática comum dos pedidos dos usuários, dirigidos à Secretaria pelos edis, uma iniciativa consagrada há muitos anos.
A Secretária, justiça seja feita, antes foi destaque na direção do IFBA, onde conquistou muitos elogios por uma performance ainda hoje lembrada na cidade.
Mas, na administração municipal, a professora Dicíola encontrou caminhos e práticas diferentes das que habitualmente praticava, o que pode ter contribuído para os desapontamentos, frutos de uma condução diferenciada.
Porém a classe política, na sua conduta, invariavelmente adota comportamento alheio e isto é traduzido através de pequenas facilidades propiciadas para seus assistidos.
Queixavam-se os senhores vereadores, por exemplo, da transferência do serviço do Bolsa Família para o SAC, considerado um transtorno por muitos dos seus assistidos.
Da contratação de pouco mais de cem novos servidores, que segundo os mesmos, ao invés de facilitar, dificultavam o andamento das suas reinvindicações.
Também sobre a contratação de mais seis assessores, uma extravagância, dizem.
Os vereadores queixosos são quase a totalidade, 17 ao todo e, por isso mesmo, como formam a base do prefeito para aprovação de cem por cento dos projetos para lá enviados, resolveu o alcaide acatar as queixas, demitindo a professora Dicíola.
Enfim, não vemos no modus operandi da Secretária como uma má gerência, ela que está habituada a trabalhar de uma maneira que não é seguida, jamais, pelos serviços públicos, que invariavelmente, pelo menos tenta, ser agradável aos que os elegem.
Itapuan Cunha.